segunda-feira, janeiro 16, 2006

Portos escoam 81% das exportações brasileiras em 2005

Os portos brasileiros foram responsáveis pelo escoamento de 81% das exportações brasileiras no ano passado. É o que mostram dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Do total de US$ 118 bilhões vendidos para o exterior no ano passado, US$ 96 bilhões foram por via marítima, US$ 8,1 bilhões por via terrestre e US$ 7,6 bilhões por via aérea O porto de Santos foi o que mais destinou mercadorias para o mercado internacional.

Em 2005, o porto de Santos respondeu por US$ 32 bilhões das exportações brasileiras, devido, principalmente ao embarque de café não torrado (US$ 1,785 bilhão), soja em grão (1,754 bilhão) e açúcar de cana (US$ 1,5 bilhões). Além de produtos básicos, também foram embarcados por Santos automóveis (US$ 1,042 bilhão) e tratores (US$ 461 bilhões). No mesmo período de 2004, o porto de Santos era responsável por US$ 26 bilhões das exportações brasileiras.

Depois de Santos, os portos de Vitória (ES) e Paranaguá (PR) foram os que mais embarcaram produtos brasileiros para o exterior. No ano passado, essas duas vias venderam para o mercado internacional US$ 11,3 bilhões e 8,5 bilhões, respectivamente. No caso de Vitória, minérios de ferro aglomerados (US$ 2,5 bilhões) e celulose (US$ 1,4 bilhão) se destacaram na pauta de exportação. Já em Paranaguá, soja em grão (US$ 1,2 bilhão) e bagaços da extração do óleo de soja (US$ 1,130 bilhão) foram os principais produtos.

A rodovia de Uruguaiana (RS) foi a principal via rodoviária de escoamento das exportações do Brasil. No ano passado foram US$ 4,5 bilhões vendidos ao exterior via Uruguaiana, contra US$ 3,6 bilhões em 2004. E produtos com alto valor agregado foram embarcados nesta rodovia, com destaque para automóveis (US$ 308 milhões), chassis (US$ 141 milhões) e carrocerias (US$ 133 milhões).

No caso dos aeroportos, São Paulo (SP), Campinas (SP) e Manaus (AM) foram os que mais embarcaram mercadorias brasileiras em 2005. Os principais produtos escoados por via aérea foram terminais portáteis de telefonia celular (US$ 2,4 bilhões), ouro em barras (US$ 458 mil), máquinas para geração de energia (US$ 264 mil) e calçados (US$ 199 mil).

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