A Guerra Fria significou um período especial na história da humanidade. Embora não tenha ocorrido um confronto bélico entre os dois blocos, o clima de animosidade entre os Estados Unidos e a União Soviética era cada vez mais agravado pela propaganda e espionagem. O domínio de armas atômicas pelos soviéticos representava os riscos de um conflito direto.
Origens e propagação da Guerra Fria
Ao findar a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) a Europa, até então centro da civilização mundial e sede do capitalismo, entrou em declínio. Já durante o conflito, as potências européias tradicionais, como a França e a Inglaterra, foram incapazes de derrotar sozinhas as potências do Eixo: Alemanha, Itália e Japão. De fato, a libertação da Europa deveu-se quase exclusivamente à participação de dois países: União Soviética e Estados Unidos. Terminada a guerra, a situação mostrou-se ainda mais grave, pois a Europa não tinha condições de empreender sua reconstrução.
Ao declínio da Europa correspondeu, paralelamente, a ascensão dos Estados Unidos e da União Soviética. Porém, no dia seguinte à guerra, os aliados da véspera estavam em campos divididos. Dois sistemas repartiam claramente o mundo: o capitalismo e o socialismo. O confronto ideológico entre eles passou a ser conhecido como guerra fria. Sua origem situa-se no fato de a Europa continental ter sido libertada pelo Exército Vermelho soviético, que ocupava dez capitais européias, de Viena a Berlim, passando por Budapeste, Varsóvia, Praga e Bucareste. Enquanto a presença soviética era sentida maciçamente, os Estados Unidos, logo após o conflito, começaram a retirar suas tropas. A desmobilização norte-americana, todavia, alarmou a Europa, que, diante do avanço soviético, se via completamente incapaz de se defender. Esse desequilíbrio fez com que os Estados Unidos suspendessem imediatamente a desmobilização, a fim de evitar a hegemonia soviética na Europa.
Fonte: Koshiba, Luiz e Pereira, Denise Frayze Pereira. História do Brasil. São Paulo: Atual, 1996, pág. 300.
Origens e propagação da Guerra Fria
Ao findar a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) a Europa, até então centro da civilização mundial e sede do capitalismo, entrou em declínio. Já durante o conflito, as potências européias tradicionais, como a França e a Inglaterra, foram incapazes de derrotar sozinhas as potências do Eixo: Alemanha, Itália e Japão. De fato, a libertação da Europa deveu-se quase exclusivamente à participação de dois países: União Soviética e Estados Unidos. Terminada a guerra, a situação mostrou-se ainda mais grave, pois a Europa não tinha condições de empreender sua reconstrução.
Ao declínio da Europa correspondeu, paralelamente, a ascensão dos Estados Unidos e da União Soviética. Porém, no dia seguinte à guerra, os aliados da véspera estavam em campos divididos. Dois sistemas repartiam claramente o mundo: o capitalismo e o socialismo. O confronto ideológico entre eles passou a ser conhecido como guerra fria. Sua origem situa-se no fato de a Europa continental ter sido libertada pelo Exército Vermelho soviético, que ocupava dez capitais européias, de Viena a Berlim, passando por Budapeste, Varsóvia, Praga e Bucareste. Enquanto a presença soviética era sentida maciçamente, os Estados Unidos, logo após o conflito, começaram a retirar suas tropas. A desmobilização norte-americana, todavia, alarmou a Europa, que, diante do avanço soviético, se via completamente incapaz de se defender. Esse desequilíbrio fez com que os Estados Unidos suspendessem imediatamente a desmobilização, a fim de evitar a hegemonia soviética na Europa.
Fonte: Koshiba, Luiz e Pereira, Denise Frayze Pereira. História do Brasil. São Paulo: Atual, 1996, pág. 300.
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