segunda-feira, fevereiro 06, 2006

BOLÍVIA

EVO MORALES: Da infância pobre à carreira política

Evo Morales Ayma, 46 anos, nasceu em Isallavi, vilarejo pobre próximo ao lago Poopó de Oruro. Sua chegada ao mundo foi traumática. No momento do parto, sua mãe sofreu uma hemorragia e não havia médicos por perto. Somente a intervenção de uma idosa curandeira e a solidariedade de vizinhos, que chegaram com ervas, salvaram mãe e filho.

Com a ajuda dos pais, Morales completou o ensino médio na cidade de Oruro. Além de estudar, trabalhou como pedreiro, vendedor de pão e até músico. Depois disso, como ele mesmo admite, sua formação completou-se na "universidade da vida". Prestou o serviço militar obrigatório em La Paz, um dos períodos mais duros de sua juventude.

Morales mudou-se com a família para a região de Chapare, onde trabalhou em plantações de coca, laranja, mamão e banana e virou líder indígena. Foi lá que surgiu o sindicalista, defensor dos trabalhadores rurais, sobretudo dos plantadores de folha de coca. Em 1981, um fato marcou sua vida: um grupo de militares deteve um cocaleiro e o obrigou a admitir que era responsável pelo tráfico de drogas. O cocaleiro negou-se a reconhecer a culpa e foi morto.

"Foi um crime horroroso. Desde então prometi que lutaria sem descansar um
minuto pelo respeito aos direitos humanos", afirmou Morales numa biografia
escrita por Alex Contreras, que pode ser comprada nos jornaleiros de La Paz.


A meteórica carreira política teve início em 1997. Suas críticas aos
programas de erradicação do plantio de coca o levaram a se eleger deputado
e, naquele ano, ele foi o mais votado do país. O Movimento ao Socialismo
(MAS), do qual é líder, passou a ser a segunda força política da Bolívia.

Em 2002, Morales foi derrotado nas urnas e no Congresso pelo ex-presidente
Gonzalo Sánchez de Lozada, mas conseguiu instalar, pela primeira vez no
país, uma bancada de 41 parlamentares indígenas. Nos anos seguintes, o país
foi cenário de crises que derrubaram os governos de Lozada e Carlos Mesa e
deram forte impulso à liderança de Morales. Em dezembro de 2005, ele
conquistou 51% dos votos nas eleições presidenciais.

Mal assumiu a presidência e Evo Morales já é peça importante na História da
Bolívia. Ele é o primeiro líder indígena a conquistar o poder em seu país.





A meteórica carreira política teve início em 1997. Suas críticas aos
programas de erradicação do plantio de coca o levaram a se eleger deputado e, naquele ano, ele foi o mais votado do país. O Movimento ao Socialismo (MAS), do qual é líder, passou a ser a segunda força política da Bolívia.

Em 2002, Morales foi derrotado nas urnas e no Congresso pelo ex-presidente Gonzalo Sánchez de Lozada, mas conseguiu instalar, pela primeira vez no país, uma bancada de 41 parlamentares indígenas. Nos anos seguintes, o país foi cenário de crises que derrubaram os governos de Lozada e Carlos Mesa e deram forte impulso à liderança de Morales. Em dezembro de 2005, ele conquistou 51% dos votos nas eleições presidenciais.

Mal assumiu a presidência e Evo Morales já é peça importante na História da Bolívia. Ele é o primeiro líder indígena a conquistar o poder em seu país.

Nenhum comentário:

Postar um comentário