quarta-feira, dezembro 28, 2005

Capital

Capital

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INTRODUÇÃO

Capital, termo genérico que designa um conjunto de bens e uma importância em dinheiro a partir dos quais é possível obter, posteriormente, uma série de rendimentos (como bônus ou ações). Em geral, os bens de consumo e o dinheiro empregado para satisfazer necessidades concretas não estão incluídos na definição econômica da teoria do capital.Sob o ponto de vista da contabilidade, é definido como o patrimônio de um indivíduo ou de uma corporação em determinado momento, que não se confunde com os lucros advindos dessas posses no decorrer do tempo.É possível distinguir vários tipos. Uma classificação muito comum é a distinção entre o capital fixo, que inclui meios de produção mais ou menos duradouros, como as máquinas; e o capital de giro, que se refere a bens não renováveis, como as matérias-primas.

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TEORIAS DO CAPITAL

Os economistas franceses do século XVIII, denominados fisiocratas, foram os primeiros a formular uma teoria econômica. Seus trabalhos foram, posteriormente, desenvolvidos por Adam Smith, pai da teoria clássica do capital, por ele definido como o conjunto de valores produzidos pelo trabalho, oriundos dos bens de consumo e dos bens de produção. David Ricardo a aperfeiçoou em princípios do século XIX.Em meados do século XIX Karl Marx e outros autores socialistas aceitaram a visão clássica do capital, fazendo um importante adendo: só é possível considerar capital os bens produtivos, que geram receitas, independentemente do trabalho realizado por seu proprietário. Outros economistas da mesma época, como Nassau William Sênior e John Stuart Mill, criaram uma teoria psicológica do capital, que tem origem na redução do consumo daquelas pessoas que desejam um rendimento futuro que compense a atual poupança.Em finais do século XIX Eugen Böhn-Bawerk e Alfred Marshall procuraram unir a teoria da poupança à teoria clássica do capital. Pela teoria da poupança, a possibilidade de rendimentos futuros incentivava às pessoas a evitar o consumo, no presente, canalizando parte de suas receitas para o aumento da produção.No século XX, John Maynard Keynes rejeitou essa teoria por não conseguir explicar as diferenças entre o dinheiro economizado e o capital gerado. Demonstrou que a decisão de investir em bens de capital independe da decisão de poupar.Embora todas essas teorias sejam recentes o capital existe nas sociedades civilizadas desde a Antigüidade. Seu papel nas economias da Europa ocidental e América do Norte foi tão importante que a atual organização sócio-econômica aí dominante é conhecida como sistema capitalista ou capitalismo.

Capitalismo

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INTRODUÇÃO

Capitalismo, sistema econômico em que as pessoas físicas e as empresas de negócio decidem sobre a produção e a troca de bens e serviços, mediante complexas transações nas quais intervêm os preços e os mercados. A partir da Europa, mais especificamente da Inglaterra, foi expandido para todo o mundo. Era o sistema sócio-econômico quase exclusivo no âmbito mundial até a explosão da I Guerra Mundial, quando alguns países adotaram o comunismo, sistema oposto ao capitalista.O termo kapitalism foi definido em meados do século XIX pelo economista Karl Marx. Algumas vezes é utilizado o termo economia mista para descrever o sistema capitalista com intervenção do setor público, que predomina em quase todas as economias dos países industrializados. É possível dizer que existe um fundador do sistema capitalista, Adam Smith.

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CARACTERÍSTICAS DO CAPITALISMO

Ao longo de sua história, mas sobretudo durante a segunda metade do século XIX, algumas características básicas são observadas. Em primeiro lugar, os meios de produção — terra e capital — são propriedades privadas. Em segundo, a atividade econômica aparece organizada e coordenada pela interação entre compradores e vendedores. Em terceiro, tanto os proprietários da terra e do capital como os trabalhadores são livres e buscam maximizar seu bem-estar; os consumidores podem gastar seu dinheiro como e quando queiram, para obter a maior satisfação possível. Este princípio é denominado soberania do consumidor e revela que os produtores estão obrigados, devido à concorrência, a satisfazer a demanda dos consumidores. Em quarto lugar, o controle do setor privado por parte do setor público deve ser mínimo.

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MERCANTILISMO

Do século XV até o século XVIII, quando apareceram os modernos estados nacionais, o capitalismo não apenas tinha uma faceta comercial, mas também conheceu uma nova forma de comércio, denominada mercantilismo. A principal característica era a preocupação em acumular, transformando as reservas de ouro e prata.

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PRIMÓRDIOS DO CAPITALISMO MODERNO

Dois acontecimentos propiciaram seu surgimento na segunda metade do século XVIII: o aparecimento, na França, dos fisiocratas e a publicação das idéias de Adam Smith sobre a teoria e a prática do mercantilismo.

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A INDUSTRIALIZAÇÃO

Surgiu no final do século XVIII, depois da Revolução Industrial, e se caracterizou pela introdução da mecânica e das máquinas a vapor, em substituição à tração animal e humana, na produção de bens e serviços. Acarretou enormes custos sociais. Surgiram numerosos críticos do sistema, que defendiam outros modelos de propriedade comunitária ou socializada: os chamados socialistas utópicos. Entretanto, o primeiro a desenvolver uma teoria coerente foi Karl Marx, autor de O capital (3 volumes, 1867-1894).Com o capitalismo, chegaram os ciclos econômicos: períodos de expansão e prosperidade, seguidos de recessão e depressão econômica.

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O CAPITALISMO NO SÉCULO XX

Durante quase todo o século XX, houve numerosas guerras, revoluções e depressões econômicas. Nas democracias industrializadas da Europa e dos Estados Unidos, a maior prova que o capitalismo enfrentou ocorreu na década de 1930: a Grande Depressão, a mais dura crise enfrentada desde o início do século XVIII. O acontecimento mais importante da história recente foi a publicação da obra de John Maynard Keynes, The General Theory of Employment, Interest and Money (1936; Teoria geral do emprego, do juro e da moeda). O pensamento de Keynes modificou profundamente as idéias capitalistas, originando uma nova escola de pensamento econômico, denominada keynesianismo. Demonstrou que um governo pode utilizar poder econômico, capacidade de gasto, impostos e controle da oferta monetária para dissimular e, inclusive, eliminar seus maiores inconvenientes: os ciclos de expansão e depressão.

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PREVISÕES PARA O FUTURO

O principal objetivo dos países capitalistas consiste em garantir um alto nível de emprego com o intuito de manter a estabilidade dos preços.

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