sábado, fevereiro 25, 2006

Soldados gaúchos que estiveram no Haiti têm depressão

Soldados gaúchos que estiveram no Haiti têm depressão

No Estado, pelo menos quatro homens apresentam problemas psicológicos

O sonho de representar o Brasil como um integrante das Forças de Paz da Organização das Nações Unidas (ONU) no Haiti converteu-se em pesadelo para alguns soldados gaúchos. Mais de um ano e meio após o regresso ao país do primeiro contingente, pelo menos quatro soldados apresentam problemas psicológicos e estão fora dos quartéis.
Pouco depois de voltar da operação, eles começaram a apresentar crises de choro e depressão. Tailon Rupental, que se licenciou do 19º Batalhão de Infantaria, de São Leopoldo, diz que as lembranças da violência ainda são fortes. A mãe do ex-soldado, Marileusa Rupental reclama da falta de atendimento psicológico do Exército.
De acordo com o Comando Militar do Sul, antes de ser liberado o ex-soldado passou por uma inspeção de saúde que não constatou problemas psicológicos. O Comando do Exército em Brasília esclarece que nos outros três casos, os militares estão em tratamento de saúde em função dos distúrbios psicológicos. Se a cura for diagnosticada, eles serão liberados. Caso contrário, os soldados devem ser reformados.

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