Por Eduardo Hollanda
Colaborou Ana Carvalho
Há algo de novo sob o sol do sertão. Está saindo do papel a ferrovia Transnordestina. Trata-se da estrada de ferro que vai cruzar três Estados do Nordeste com o objetivo de escoar a produção da agroindústria local pelos portos de Pecém, no Ceará, e Suape, em Pernambuco, capazes de receber navios de grande porte. Ela terá um custo alto, estimado em R$ 4,5 bilhões, mas, em compensação, guarda um potencial para mudar a face econômica do nordeste. A primeira etapa da obra, com 110 quilômetros, será entregue no próximo mês. Ligará os municípios de Salgueiro, em Pernambuco, a Missão Velha, no sul do Ceará. Ao todo, a Transnordestina terá mais de dois mil quilômetros de trilhos. As maiores etapas começam a ser construídas a partir de 2007, com previsão de término para 2010. A obra vai incluir, em seu rumo norte, a modernização de mais 955 quilômetros de estradas de ferro já existentes.
Os recursos para a empreitada são, na maioria, públicos. A construção ficará a cargo da Companhia Ferroviária do Nordeste (CFN), uma subsidiária da CSN. A companhia terá direito a operar a ferrovia em regime de concessão e vai entrar com R$ 300 milhões de recursos próprios. Outros R$ 250 milhões virão de novos parceiros privados e mais R$ 400 milhões de um empréstimo do BNDES no rateio da obra. O Fundo de Investimentos do Nordeste (Finor) entra com R$ 1,5 bilhão, que será transformado em ações da CFN e entregue ao BNDES. Os R$ 2,05 bilhões do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste serão ressarcidos de duas maneiras: metade paga como empréstimo e metade transformada em ações. O secretário executivo do Ministério da Integração Regional, Pedro Brito, afirma que o sistema é bom para todas as partes. “Nossos contratos são de concessões que terminam em 25 anos. O concessionário só terá o retorno do capital com os trens operando. Isso nos dá certeza de que as obras não vão atrasar.”
Dados oficiais apontam que soja e milho começam a ser plantados em quantidade crescente no sul do Piauí, refletindo no crescimento da soja no Maranhão. A expectativa da chegada da ferrovia também incrementa o plantio de grãos. O trem rumo ao litoral facilitará o escoamento dessa produção. Hoje, a operação é dificultada em razão da precariedade das estradas. Na ótica da CFN, vários setores da agroindústria entrarão nos trilhos do transporte de carga a baixo custo.
Quando pronta, a Transnordestina estará apta a se integrar às ferrovias Norte-Sul, Carajás e à Centro-Atlântica, que cobre Bahia, Sergipe, Minas Gerais e Espírito Santo. Prevê-se que em seu primeiro ano de funcionamento a nova ferrovia transportará 17 milhões de toneladas de carga. Calcula-se que dela poderão derivar até 600 mil novos empregos.
Os recursos para a empreitada são, na maioria, públicos. A construção ficará a cargo da Companhia Ferroviária do Nordeste (CFN), uma subsidiária da CSN. A companhia terá direito a operar a ferrovia em regime de concessão e vai entrar com R$ 300 milhões de recursos próprios. Outros R$ 250 milhões virão de novos parceiros privados e mais R$ 400 milhões de um empréstimo do BNDES no rateio da obra. O Fundo de Investimentos do Nordeste (Finor) entra com R$ 1,5 bilhão, que será transformado em ações da CFN e entregue ao BNDES. Os R$ 2,05 bilhões do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste serão ressarcidos de duas maneiras: metade paga como empréstimo e metade transformada em ações. O secretário executivo do Ministério da Integração Regional, Pedro Brito, afirma que o sistema é bom para todas as partes. “Nossos contratos são de concessões que terminam em 25 anos. O concessionário só terá o retorno do capital com os trens operando. Isso nos dá certeza de que as obras não vão atrasar.”
Dados oficiais apontam que soja e milho começam a ser plantados em quantidade crescente no sul do Piauí, refletindo no crescimento da soja no Maranhão. A expectativa da chegada da ferrovia também incrementa o plantio de grãos. O trem rumo ao litoral facilitará o escoamento dessa produção. Hoje, a operação é dificultada em razão da precariedade das estradas. Na ótica da CFN, vários setores da agroindústria entrarão nos trilhos do transporte de carga a baixo custo.
Quando pronta, a Transnordestina estará apta a se integrar às ferrovias Norte-Sul, Carajás e à Centro-Atlântica, que cobre Bahia, Sergipe, Minas Gerais e Espírito Santo. Prevê-se que em seu primeiro ano de funcionamento a nova ferrovia transportará 17 milhões de toneladas de carga. Calcula-se que dela poderão derivar até 600 mil novos empregos.
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