BRUXELAS, 8 Mar (AFP) - A União Européia e os Estados Unidos pressionaram nesta quarta-feira o Sudão para que aceite a presença de uma força de paz da ONU em Darfur, região desse país africano consumida em violento conflito bélico e crise humanitária.
A pressão européia e americana aconteceu durante uma reunião em Bruxelas da qual participaram, também, dirigentes da ONU e da União Africana (UA).
"O governo do Sudão nada deve ter contra a ONU", disse o Alto Representante para a Política Externa da UE, Javier Solana, depois das discussões que contaram com a presença do vice-presidente sudanês Ali Osman Mohamed Taha.
Desde fevereiro de 2003, a região de Darfur, no sul do Sudão, vem sendo palco de uma guerra civil entre o exército e rebeldes, que causou entre 180.000 e 300.000 mortos, além de provocar o deslocamento de 2,6 milhões de pessoas.
A União Africana mobilizou em 2004 uma força composta por 7.000 homens, mas os problemas de recursos enfrentados motivaram o Conselho de Segurança da ONU a pedir no dia 3 de fevereiro passado a elaboração de planos para substitui-la por missão de paz das Nações Unidas.
O presidente George W. Bush apoiou esta decisão e propôs organizar uma missão da ONU apoiada pela OTAN e composta pelo dobro dos efetivos da UA.
Mas o presidente sudanês, Omar ao-Béchir, reiterou sábado passado que não queria uma "intervenção estrangeira" em Darfur, e qualificou de "perigoso" o projeto da ONU.
Nesta quarta-feira, europeus e americanos voltaram a pressionar os africanos.
"Esperamos que o governo sudanês não resista", disse o subsecretário de Estado americano Robert Zoellick, destacando que as tropas da União Africana deviam ser o "centro" da futura força da ONU.
Creio que educar é basicamente habilitar as novas gerações no exercício de uma visão não ingênua da realidade, de maneira que seu olhar tenha em conta o mundo, não como uma suposta realidade objetiva em si mesma, mas como o objeto de transformação ao qual o ser humano aplica sua ação. Mario Luiz Rodrigues Cobos - o Silo, "A Paisagem Humana", capítulo 'A Educação'
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário