As tropas israelenses de ocupação “estenderam o fechamento de áreas palestinas barrando trabalhadores de entrar em Israel e fechando a principal passagem de cargas em Gaza, no cruzamento Karni causando uma redução severa do suprimento de trigo”, conforme denunciou o Centro de Mídia Palestina, no dia 19.
O fechamento da entrada em Karni, na principal artéria utilizada para o transporte de carga da Cisjordânia para a Faixa de Gaza, já se prolonga por 3 semanas e causou um prejuízo de US$ 10.5 milhões.
Como resultado das medidas nazistas de punições coletivas sobre a principal companhia produtora de farinha de trigo interrompeu sua produção responsável pelo suprimento de 60% da farinha consumida em Gaza. Há um receio crescente entre os palestinos da região de que haja escassez de pão nos próximos dias.
Essa preocupação também foi veiculada pelo Ministério Palestino da Economia.
A ONU expediu um informe alertando que “ao aumentar o cerco, Israel fez recair uma danosa situação nos territórios palestinos desde as eleições palestinas de janeiro”.
O escritório da Coordenação dos Assuntos Humanitários da ONU também alertou que a suspensão por parte de Israel do repasse dos pagamentos recolhidos aos trabalhadores palestinos e os alfandegários, também recolhidos pelos israelenses, à Autoridade Nacional Palestina a colocam em perigo de colapso de suas atividades centrais tais como os serviços de segurança, saúde, educação, distribuição de água e eletricidade, saneamento e coleta de lixo. A ONU denunciou que as cidades de Jenin, Tulqarem, Qalqilya, Tubas, Salfit e a Faixa de Gaza são as principais atingidas.
A ONU denunciou ainda que a manutenção destas medidas agressivas podem provocar uma crise humanitária além de ampliar o nível de desemprego que já atinge 64% da população palestina ativa, resultado dos prejuízos econômicos causados pelas décadas de ocupação agravadas com o governo do carniceiro Sharon sucedido agora por Ehud Olmert.
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