Um levantamento elaborado pelo diretor-executivo da Associação dos Misturadores de Adubos do Brasil (AMA), Carlos Florence, aponta que em 1993 – antes da privatização das estatais responsáveis pelo setor de fertilizantes - o Brasil produzia 47% do total de nitrogênio, fósforo e potássio (NPK) utilizado no país.
Hoje, importa 72% dos três principais insumos do setor. Só do nitrogênio, a relação nacional/importado de 60% e 40% em 93, passou a ser de 24% e 76% no ano passado. Apesar de ter grandes jazidas, a produção interna brasileira só cresceu 52% enquanto a importação subiu 249%.
Com as estatais Ultrafértil, Fosfertil (privatizadas) e Petromisa (extinta em 1991) fora do páreo, as três transnacionais que dominam o setor (Bunge, Cargill e Yara) promoveram aumentos abusivos nos preços dos insumos. No caso do enxofre chegou a 900% em apenas um ano, de maio de 2007 a maio de 2008. O ácido fosfórico subiu 259% e o cloreto de potássio 246%.
A especulação externa com os preços dos alimentos preocupa o governo que já estuda medidas para aumentar a produção nacional de fertilizantes, responsáveis por 40% do custo da produção agrícola.
“O presidente Lula está muito atento e tem recomendado a mim que tome as providências para corrigir as deficiências para que o Brasil tenha uma produção maior de fertilizantes”, afirmou o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, esta semana. A proposta do governo é apresentar até o final do ano um plano que torne o Brasil auto-suficiente nos insumos em 10 anos.
O ministro informou que, entre as propostas, o governo pretende estabelecer prazos para que os detentores de outorga de exploração iniciem a produção das minas de matérias-primas de fertilizantes.
“Em princípio, nós queremos que nossas minas sejam exploradas. Mas, se for necessário, evidentemente a Petrobrás terá que entrar nisso. Se for o caso, nós vamos agir também, ou até reestatizar alguns setores que são necessários”, declarou o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes.
Hoje, importa 72% dos três principais insumos do setor. Só do nitrogênio, a relação nacional/importado de 60% e 40% em 93, passou a ser de 24% e 76% no ano passado. Apesar de ter grandes jazidas, a produção interna brasileira só cresceu 52% enquanto a importação subiu 249%.
Com as estatais Ultrafértil, Fosfertil (privatizadas) e Petromisa (extinta em 1991) fora do páreo, as três transnacionais que dominam o setor (Bunge, Cargill e Yara) promoveram aumentos abusivos nos preços dos insumos. No caso do enxofre chegou a 900% em apenas um ano, de maio de 2007 a maio de 2008. O ácido fosfórico subiu 259% e o cloreto de potássio 246%.
A especulação externa com os preços dos alimentos preocupa o governo que já estuda medidas para aumentar a produção nacional de fertilizantes, responsáveis por 40% do custo da produção agrícola.
“O presidente Lula está muito atento e tem recomendado a mim que tome as providências para corrigir as deficiências para que o Brasil tenha uma produção maior de fertilizantes”, afirmou o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, esta semana. A proposta do governo é apresentar até o final do ano um plano que torne o Brasil auto-suficiente nos insumos em 10 anos.
O ministro informou que, entre as propostas, o governo pretende estabelecer prazos para que os detentores de outorga de exploração iniciem a produção das minas de matérias-primas de fertilizantes.
“Em princípio, nós queremos que nossas minas sejam exploradas. Mas, se for necessário, evidentemente a Petrobrás terá que entrar nisso. Se for o caso, nós vamos agir também, ou até reestatizar alguns setores que são necessários”, declarou o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes.
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