"Os pecados do Dalai Lama violam os preceitos básicos do budismo", diz líder espiritual tibetana
"Fiquei surpresa ao assistir na televisão pessoas inescrupulosas no Tibete queimando e destruindo lojas, escolas e propriedades públicas, exibindo armas e porretes para atacar transeuntes desafortunados. Meu coração ficou profundamente partido, indignado", disse a única Buda viva, em entrevista em Lhasa. A décima segunda Samding Dorje Phagmo afirmou que, desde que foi incorporado pela China comunista, o Tibete não é mais uma atrasada sociedade feudal, repleta de servos analfabetos com pouco acesso a tratamento médico.
A expressão Buda vivo ou viva surgiu na dinastia Yuan (1271-1368) e designa monges eminentes, que se distinguiram na prática dos ideais de Buda. Quando um deles morre, os seguidores dessa religião acreditam que o lama irá reencarnar pois tem missões a cumprir. "O velho Tibete era sombrio e cruel, a vida dos servos era pior do que a do gado e dos cavalos", disse ela à agência de notícias Xinhua, em entrevista publicada na terça-feira, dia 29.
A religiosa, que também é uma importante liderança regional, estava em Pequim para um encontro com o corpo consultivo do parlamento, quando as manifestações golpistas puxadas por seguidores do Dalai Lama se iniciaram em Lhasa, no dia 14 de março. "Os pecados do Dalai Lama e de seus seguidores violam seriamente os ensinamentos e preceitos básicos do budismo e prejudicam a ordem normal e a boa reputação do budismo tibetano", afirmou
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Cordialmente,
Profº Jeferson Pitol Righetto
http://profjefersongeo.blogspot.com/
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