quarta-feira, maio 21, 2008

Fraude do aquecimento global começa a perder força


07 November, 2007 12:00:00

G.L. Lino,

Uma série de evidências sugere que a bucha do balão da fraudulenta campanha do aquecimento global antropogênico já se apagou e que a sua queda é uma questão de tempo. Recentemente, argumentos incessantemente repetidos pelos críticos da não comprovada teoria que atribui o aquecimento atmosférico às emissões de carbono provenientes das atividades humanas têm ganhado espaço em publicações científicas e órgãos midiáticos que, até há pouco, raramente davam atenção e espaço a eles, bem como aos cientistas que têm procurado colocar a busca da verdade à frente de uma agenda política (os assim chamados "céticos"). Aos poucos, o peso dos fatos observados vai se impondo sobre as projeções dos modelos climatológicos computadorizados, ao mesmo tempo em que se amplia a percepção das enormes implicações socioeconômicas da adoção dos pretendidos limites para o consumo de combustíveis fósseis, como ressaltou no Senado dos EUA o senador James Inhofe. Um dos mais severos críticos do catastrofismo "aquecimentista", Inhofe acredita que 2007 marcará o início de uma reviravolta na percepção do fenômeno.

Em sua edição de 26 de outubro (Vol. 318, no. 5850), a tradicional revista científica Science publicou um comentário crítico dos pesquisadores Gerald Roe e Marcia Baker, da Universidade de Washington, em Seattle, sobre a falta de precisão dos modelos climatológicos em vigor para efetuar qualquer prognóstico confiável sobre as tendências climáticas futuras. Segundo eles, "as incertezas nas projeções de futuras mudanças climáticas não diminuíram substancialmente nas últimas décadas".

Como sintetizou no título da nota referente ao trabalho a revista britânica New Scientist de 26 de outubro, "o clima é muito complexo para previsões precisas".

É simples assim: a dinâmica climática resulta de uma extremamente complexa interação de fatores extraterrestres e terrestres, que a ciência ainda está longe de entender de forma sistêmica e, mais ainda, de poder transformar em modelos matemáticos minimamente confiáveis para fundamentar decisões políticas de tão grande alcance.

Em um comentário que acompanha o artigo original, Miles R. Allen e David J. Frame afirmam, sem meias palavras:

Um limite superior para a sensibilidade climática se transformou no santo graal das pesquisas climatológicas. Como mostram Roe e Baker, isto é inerentemente difícil de se atingir. Promete fama duradoura e felicidade ao descobridor, mas pode não existir e resulta que não será de grande utilidade se for encontrado. É hora de encerrar a busca.

Dois dias depois, o New York Times, cuja seção de ciências sempre foi uma das principais caixas de ressonância do catastrofismo climático (desde a década de 1970, quando ele se referia à iminência de uma "nova era glacial"), publicou uma interessante reportagem com o auto-explicativo título "Aquecimento revive a flora e a fauna na Groenlândia". De autoria da jornalista Sarah Lyall, o texto descreve os pouco alardeados efeitos positivos do aquecimento atmosférico, em uma região do planeta tradicionalmente apontada como uma das mais vulneráveis a ele:

Agora que o clima está esquentando, não são apenas velhas árvores que estão crescendo. Um supermercado groenlandês está estocando couves-flores, brócolis e repolhos, que pela primeira vez estão sendo cultivados ali. Oito fazendas de criação de ovelhas estão produzindo batatas comercialmente. Outras cinco estão fazendo experiências com verduras. E Kenneth Hoeg, o principal assessor agrícola da região, diz que não vê motivos para que o Sul da Groenlândia não possa, eventualmente, se encher de plantações de verduras e florestas viáveis.

"Se esquentar, uma grande parte do Sul da Groenlândia poderá ficar assim", diz o sr. Hoeg... Se ficar um pouco mais quente, podemos falar de uma floresta produtiva com madeira suficiente para ser explorada em toras... O fator limitante para a sobrevivência humana aqui é a temperatura, e há um monte de benefícios com um clima mais quente", afirma ele. "Nós estamos na fronteira da agricultura e até mesmo uns poucos graus podem fazer a diferença."

Nada mal, para uma ilha do tamanho da Europa Ocidental com apenas 56 mil habitantes, que recebeu o sugestivo nome "Terra Verde" dos seus descobridores vikings, no século X, durante o chamado Período Quente Medieval, quando as temperaturas no Hemisfério Norte chegaram a ser 1,5-2 graus centígrados superiores às atuais - mais de seis séculos antes da Revolução Industrial.

Também em 26 de outubro, o senador James Inhofe ocupou a tribuna do Senado estadunidense para disparar um contundente discurso de mais de duas horas contra o catastrofismo climático. Embora a sua extensão dificulte uma síntese, o tom geral pode ser aquilatado pelo trecho seguinte, que reflete a percepção crescente de uma mudança de rumo quanto ao tema:

Eu concordo com (o ex-vice-presidente e Prêmio Nobel Al) Gore. O aquecimento global pode ter atingido um 'ponto de inflexão'. A máquina de medo sobre o aquecimento global feito pelo homem atingiu o 'ponto de inflexão' em 2007. Eu estou convencido de que futuros historiadores do clima olharão para trás e verão 2007 como o ano em que os medos sobre o aquecimento global começaram a desmoronar. A situação em que estamos é muito similar à que estávamos no final da década de 1970, quando os receios de uma era glacial iminente começaram a se desfazer. Atualmente, estamos presenciando um despertar internacional de cientistas que estão se manifestando em oposição ao ex-vice-presidente Al Gore, as Nações Unidas, os elitistas de Hollywood e o "consenso" promovido pela mídia sobre o aquecimento global feito pelo homem.

Um adversário figadal dos esquemas de limitações de emissões - os chamados cap-and-trade - Inhofe é também um dos mais preparados membros da Câmara Alta estadunidense, participando ativamente das deliberações sobre temas que vão da segurança nacional aos problemas ambientais.

Para nós, do Movimento de Solidariedade Ibero-americana (MSIa), que há anos temo-nos empenhado em expor a fraude "aquecimentista", essa mudança na direção dos ventos representa um alento e um incentivo a mais para prosseguir com o trabalho.

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Cordialmente,

Profº Jeferson Pitol Righetto
http://profjefersongeo.blogspot.com/

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