Dos 186 milhões de habitantes de nosso país, mais de 80 milhões se auto-reconhecem como afro-brasileiros. No entanto, os indicadores da desigualdade são claros na cozinha e em todos os setores.
Em geral, os profissionais negros recebem 51% a menos do que os colegas brancos do país. Isso faz com que o país tenha dois Índices de Desenvolvimento Humano (IDH). Um para a população branca, com o número 44 no ranking entre 177 países. E outra para os negros, bem distantes, com o número 105 de IDH.
De acordo com o Atlas Racial Brasileiro, 65% por cento dos pobres e 70% dos indigentes no Brasil são negros. A proporção dos que ganham menos de um dólar por dia, isto é, vivem abaixo da linha de pobreza, no total da população negra no Brasil, é de 50%.
No conjunto da população branca, essa proporção é de 25%. Esses dados, divulgados pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), mantêm-se inalterados há mais de dez anos.
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