da France Presse, em Nova York
A eleição dos membros do novo Conselho de Direitos Humanos da ONU (Organização das Nações Unidas) nesta terça-feira não conseguiu atenuar a polêmica gerada pela velha Comissão de Direitos Humanos, criticada por aceitar países com um histórico duvidoso em matéria de direitos humanos.
Depois do voto secreto dos 191 membros da Assembléia Geral, foram eleitos para a nova instância países como Tunísia, China, Arábia Saudita, Rússia e Cuba, alvos tradicionais das organizações de defesa dos direitos humanos.
Os outros oito assentos que correspondiam à região latino-americana serão ocupados por Argentina, Brasil, Equador, Guatemala, México, Peru e Uruguai. Ficaram de fora Nicarágua e Venezuela, além das três candidaturas apresentadas na última hora: Honduras, Colômbia e Costa Rica.
O conselho, no entanto, ainda não está completo, pois falta a eleição dos países do Leste Europeu.
Se na antiga comissão bastava o apoio dos países do grupo regional para conseguir a vaga, no conselho os membros devem obter um mínimo de 96 votos para serem eleitos.
"A boa notícia é que alguns dos governos que menos mereciam entrar no conselho não foram eleitos, como é o caso da Venezuela e do Irã", disse Kenneth Roth, diretor da organização Human Rights Watch.
"Há um certo número de governos que preferíamos não ter aqui, como China, Rússia, Arábia Saudita, Cuba, mas isso era quase inevitável e eles são a minoria", acrescentou.
A disputa pelos 47 assentos da instância que, como sua antecessora, se reunirá em Genebra, envolveu 63 Estados.
Além das oito vagas da América Latina, a África contará com 13, a Ásia com 13, a Europa Oriental com seis e a Europa Ocidental e "outros Estados" com sete.
Se um país integrante do conselho violar os direitos humanos, ele poderá ser expulso do conselho dentro de um ano se dois terços da Assembléia Geral votarem a favor da retirada. Essa regra foi lembrada por alguns diplomatas da ONU depois da votação.
O embaixador alemão, Gunter Pleuger, disse que o fato de que estarem no conselho "lhes dará a oportunidade de trabalhar construtivamente" em matéria de direitos humanos.
Os Estados Unidos decidiram não integrar o conselho, argumentando que se contentavam com as boas candidaturas apresentadas em seu grupo regional. Admitiram que talvez não fossem eleitos devido à boa qualidade das candidaturas de seu grupo.
"Vamos apoiá-lo política, diplomática e financeiramente, e manteremos uma posição de observador", declarou o porta-voz do Departamento de Estado americano, Sean McCormack.
Citando explicitamente Irã, Cuba, Zimbábue, Mianmar, Sudão e Coréia do Norte, McCormack afirmou que Washington trabalharia com o conselho no caso dos países em que os direitos humanos são mais vulneráveis.
Os sete assentos do grupo Europa Ocidental e outros países, ao qual pertencem os Estados Unidos, foram para Alemanha, Canadá, Finlândia, França, Holanda, Reino Unido e Suíça.
A eleição dos membros do novo Conselho de Direitos Humanos da ONU (Organização das Nações Unidas) nesta terça-feira não conseguiu atenuar a polêmica gerada pela velha Comissão de Direitos Humanos, criticada por aceitar países com um histórico duvidoso em matéria de direitos humanos.
Depois do voto secreto dos 191 membros da Assembléia Geral, foram eleitos para a nova instância países como Tunísia, China, Arábia Saudita, Rússia e Cuba, alvos tradicionais das organizações de defesa dos direitos humanos.
Os outros oito assentos que correspondiam à região latino-americana serão ocupados por Argentina, Brasil, Equador, Guatemala, México, Peru e Uruguai. Ficaram de fora Nicarágua e Venezuela, além das três candidaturas apresentadas na última hora: Honduras, Colômbia e Costa Rica.
O conselho, no entanto, ainda não está completo, pois falta a eleição dos países do Leste Europeu.
Se na antiga comissão bastava o apoio dos países do grupo regional para conseguir a vaga, no conselho os membros devem obter um mínimo de 96 votos para serem eleitos.
"A boa notícia é que alguns dos governos que menos mereciam entrar no conselho não foram eleitos, como é o caso da Venezuela e do Irã", disse Kenneth Roth, diretor da organização Human Rights Watch.
"Há um certo número de governos que preferíamos não ter aqui, como China, Rússia, Arábia Saudita, Cuba, mas isso era quase inevitável e eles são a minoria", acrescentou.
A disputa pelos 47 assentos da instância que, como sua antecessora, se reunirá em Genebra, envolveu 63 Estados.
Além das oito vagas da América Latina, a África contará com 13, a Ásia com 13, a Europa Oriental com seis e a Europa Ocidental e "outros Estados" com sete.
Se um país integrante do conselho violar os direitos humanos, ele poderá ser expulso do conselho dentro de um ano se dois terços da Assembléia Geral votarem a favor da retirada. Essa regra foi lembrada por alguns diplomatas da ONU depois da votação.
O embaixador alemão, Gunter Pleuger, disse que o fato de que estarem no conselho "lhes dará a oportunidade de trabalhar construtivamente" em matéria de direitos humanos.
Os Estados Unidos decidiram não integrar o conselho, argumentando que se contentavam com as boas candidaturas apresentadas em seu grupo regional. Admitiram que talvez não fossem eleitos devido à boa qualidade das candidaturas de seu grupo.
"Vamos apoiá-lo política, diplomática e financeiramente, e manteremos uma posição de observador", declarou o porta-voz do Departamento de Estado americano, Sean McCormack.
Citando explicitamente Irã, Cuba, Zimbábue, Mianmar, Sudão e Coréia do Norte, McCormack afirmou que Washington trabalharia com o conselho no caso dos países em que os direitos humanos são mais vulneráveis.
Os sete assentos do grupo Europa Ocidental e outros países, ao qual pertencem os Estados Unidos, foram para Alemanha, Canadá, Finlândia, França, Holanda, Reino Unido e Suíça.
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