Em fevereiro de 2007 o governo dos EUA anunciou formação do Comando Militar da África – Africom, um centro unificado de comando do Pentágono que visa centralizar todas as operações militares feitas no continente africano. O Africom é apresentado pelo governo Bush aos países africanos como um instrumento de combate ao terrorismo internacional. Entretanto “o verdadeiro objetivo da criação do comando é a obtenção do controle do petróleo existente no Continente, bem como dos sistemas de distribuição”, afirma Bryan Hunt no seu artigo “Entendendo o Africom”.
No artigo, Hunt compara a instalação do Africom com o Oriente Médio durante a década de 80, quando a transferência de petróleo do Golfo Pérsico para os EUA foi qualificada pelo governo norte-americano como de “interesse vital” ao país, chegando a afirmar que “os EUA empregaria qualquer meio necessário, inclusive força militar”, para superar qualquer tentativa de interferência na política de petróleo norte-americana.
As forças militares dos EUA aumentam o mais rapidamente possível na África Ocidental e no Sub-Saara, já que esta área se projeta como uma fonte de energia tão importante como a do Oriente Médio. Entretanto a dominação dos EUA na região é barrada devido a forte pressão do povo africano, principalmente na Nigéria, onde se encontra 70% do petróleo africano. O povo nativo da região do Delta do Níger não obtém nenhum tipo de benefício por viver em uma região de extensos depósitos de petróleo e de gás natural. O que os movimentos populares da Nigéria estão exigindo é a sua autodeterminação e que os benefícios do petróleo sejam eqüitativos para todos os nigerianos.
No primeiro semestre de 2006 foram feitos 19 ataques contra operações estrangeiras de extração de petróleo, que provocaram perdas de 2.187 milhões de dólares às multinacionais, representando 32% dos ingressos gerados neste ano no país. Os movimentos nacionalistas lutam por qualquer meio possível pelo objetivo político da autodeterminação.
As companhias petroleiras e o governo dos EUA qualificam estes grupos de resistência como “terroristas internacionais”, para legitimar o uso da força militar dos EUA e “estabilizar” a região, assegurando que a usurpação do petróleo continue.
No mês de junho, o governo dos EUA enviou uma comissão ao norte do continente africano com o intuito de encontrar um país onde o Africom possa se abriguar. Os países da África do Norte como Argélia, Líbia e Marrocos não viram a medida com bons olhos e rechaçaram a proposta norte-americana.
No artigo, Hunt compara a instalação do Africom com o Oriente Médio durante a década de 80, quando a transferência de petróleo do Golfo Pérsico para os EUA foi qualificada pelo governo norte-americano como de “interesse vital” ao país, chegando a afirmar que “os EUA empregaria qualquer meio necessário, inclusive força militar”, para superar qualquer tentativa de interferência na política de petróleo norte-americana.
As forças militares dos EUA aumentam o mais rapidamente possível na África Ocidental e no Sub-Saara, já que esta área se projeta como uma fonte de energia tão importante como a do Oriente Médio. Entretanto a dominação dos EUA na região é barrada devido a forte pressão do povo africano, principalmente na Nigéria, onde se encontra 70% do petróleo africano. O povo nativo da região do Delta do Níger não obtém nenhum tipo de benefício por viver em uma região de extensos depósitos de petróleo e de gás natural. O que os movimentos populares da Nigéria estão exigindo é a sua autodeterminação e que os benefícios do petróleo sejam eqüitativos para todos os nigerianos.
No primeiro semestre de 2006 foram feitos 19 ataques contra operações estrangeiras de extração de petróleo, que provocaram perdas de 2.187 milhões de dólares às multinacionais, representando 32% dos ingressos gerados neste ano no país. Os movimentos nacionalistas lutam por qualquer meio possível pelo objetivo político da autodeterminação.
As companhias petroleiras e o governo dos EUA qualificam estes grupos de resistência como “terroristas internacionais”, para legitimar o uso da força militar dos EUA e “estabilizar” a região, assegurando que a usurpação do petróleo continue.
No mês de junho, o governo dos EUA enviou uma comissão ao norte do continente africano com o intuito de encontrar um país onde o Africom possa se abriguar. Os países da África do Norte como Argélia, Líbia e Marrocos não viram a medida com bons olhos e rechaçaram a proposta norte-americana.
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