Creio que educar é basicamente habilitar as novas gerações no exercício de uma visão não ingênua da realidade, de maneira que seu olhar tenha em conta o mundo, não como uma suposta realidade objetiva em si mesma, mas como o objeto de transformação ao qual o ser humano aplica sua ação. Mario Luiz Rodrigues Cobos - o Silo, "A Paisagem Humana", capítulo 'A Educação'
quarta-feira, setembro 26, 2007
segunda-feira, setembro 24, 2007
Chuva no RS ficou entre as mais intensas no mundo
O volume de chuva no Rio Grande do Sul nos últimos sete dias ficou entre os mais altos do mundo. Os acumulados estimados por satélite da NASA indicam que apenas as regiões do subcontinente asiático que sofrem a influência das precipitações da temporada de monções tiveram acumulados superiores (clique sobre a imagem acima para ampliar). Os volumes estimados pelos satélites da NASA no Rio Grande do Sul ficaram acima, inclusive, dos acumulados pluviométricos estimados para o leste da China, onde a região de Xangai foi atingida na última semana pelo tufão (Wipha) que descrito como o mais intenso da última década na região.
Alexandre Amaral de Aguiar - 23/09/2007 22:18:29
Africom é pretensão dos EUA de controlar o petróleo do Continente
No artigo, Hunt compara a instalação do Africom com o Oriente Médio durante a década de 80, quando a transferência de petróleo do Golfo Pérsico para os EUA foi qualificada pelo governo norte-americano como de “interesse vital” ao país, chegando a afirmar que “os EUA empregaria qualquer meio necessário, inclusive força militar”, para superar qualquer tentativa de interferência na política de petróleo norte-americana.
As forças militares dos EUA aumentam o mais rapidamente possível na África Ocidental e no Sub-Saara, já que esta área se projeta como uma fonte de energia tão importante como a do Oriente Médio. Entretanto a dominação dos EUA na região é barrada devido a forte pressão do povo africano, principalmente na Nigéria, onde se encontra 70% do petróleo africano. O povo nativo da região do Delta do Níger não obtém nenhum tipo de benefício por viver em uma região de extensos depósitos de petróleo e de gás natural. O que os movimentos populares da Nigéria estão exigindo é a sua autodeterminação e que os benefícios do petróleo sejam eqüitativos para todos os nigerianos.
No primeiro semestre de 2006 foram feitos 19 ataques contra operações estrangeiras de extração de petróleo, que provocaram perdas de 2.187 milhões de dólares às multinacionais, representando 32% dos ingressos gerados neste ano no país. Os movimentos nacionalistas lutam por qualquer meio possível pelo objetivo político da autodeterminação.
As companhias petroleiras e o governo dos EUA qualificam estes grupos de resistência como “terroristas internacionais”, para legitimar o uso da força militar dos EUA e “estabilizar” a região, assegurando que a usurpação do petróleo continue.
No mês de junho, o governo dos EUA enviou uma comissão ao norte do continente africano com o intuito de encontrar um país onde o Africom possa se abriguar. Os países da África do Norte como Argélia, Líbia e Marrocos não viram a medida com bons olhos e rechaçaram a proposta norte-americana.
"Doença brasileira?" - 24/09/2007
A expressão "doença holandesa" surgiu no início dos anos 80, quando as fortes receitas de exportação de gás da Holanda valorizaram o florim, a então moeda local, derrubando as exportações dos demais produtos por falta de competitividade.
Alguns economistas acreditam que o Brasil venha passando por processo semelhante. Os preços valorizados das commodities básicas (grãos, metais, carne etc.) estariam compensando a queda das exportações nacionais de produtos industriais mais sofisticados.
Com o tempo, o risco é o Brasil, por falta de competitividade e ganhos, ir sucateando e abandonando a parcela de maior valor agregado de sua industria, que é também a que paga melhores salários.
Em tempo: na segunda-feira, uma ampla reportagem do jornal "Valor Econômico" mostrou que vários setores industriais vêm substituindo o mercado externo (de exportação) pelo interno, que está bastante aquecido. Algumas dessas companhias, no entanto, vêm diminuindo a qualidade dos produtos que fabricam para entrar com mais força entre os consumidores das classes D e E.
Em tempo 2: dados divulgados há duas semanas mostraram que, no segundo trimestre de 2007, o maior destaque do PIB foi a indústria, que cresceu 6,8%. A de transformação, mais sofisticada, liderou a alta, com evolução de 7,2%. Isso daria um sinal um tanto contraditório à tese da desindustrialização.
Durante o fórum da FGV, Bresser-Pereira disse acreditar que o governo Lula esteja praticando "populismo cambial" para segurar a inflação por meio do real valorizado, o que faz os preços de importados ficarem mais baratos. Com os juros ainda elevados atraindo dólares ao país e altos saldos comerciais sustentados pela commodities, o economista prevê um aprofundamento da "desindustrialização" em setores de maior valor agregado.
Dados do IBGE de fato mostram que ao longo dos últimos anos setores mais sofisticados da indústria perderam participação relativa no valor agregado do setor industrial, tanto internamente quanto nas exportações.
Já a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) apresentou estudo mostrando que a participação relativa do Brasil em relação ao PIB industrial de nove emergentes caiu de 15,1% para 11,8% entre 1990 e 2005. Os dados comprovariam que a desindustrialização relativa do Brasil é maior.
Mostrando as experiências de outros países, o economista André Rebelo, da Fiesp, afirmou que é normal a indústria perder terreno para outros setores, como os serviços, quando o PIB per capita atinge patamares superiores a US$ 11 mil/ano. "No Brasil, o processo começou precocemente, com o PIB per capita por volta de US$ 3.500", disse.
Uma voz discordante no debate foi a do economista José Roberto Mendonça de Barros, ex-secretário Política Econômica no governo FHC (de 1995 a 1998). Segundo ele, setores básicos como óleo, gás, minérios, grãos, carne e leite, entre outros, já representam 25% do PIB brasileiro. Na sua opinião, esses não são setores tão básicos como se poderia imaginar, já que têm agregado valor constantemente ao longo dos últimos anos.
Em um país que pratica metas de inflação e tem o câmbio livre, é muito difícil perseguir outro patamar para o dólar, diferente do estipulado pelo mercado (Bresser julga que deveria ser algo próximo de R$ 2,80, e não dos R$ 1,90 atuais). Medidas diferentes, consideradas por alguns "heterodoxas", teriam de ser adotadas para desvalorizar o real.
O assunto é interessante e complexo, além de ser fundamental para o país pensar a respeito do tipo de indústria, emprego e desenvolvimento que pretende ter no futuro.
Mas o fato é que ainda parecem existir muitos sinais trocados em relação ao tema. Especialmente neste momento, quando o mercado de consumo interno começa a ganhar novo fôlego, seja pela recuperação relativa da renda quanto pelo aumento do crédito.
Fernando Canzian, 40, é repórter especial da Folha.
Foi secretário de Redação, editor de Brasil e do Painel e correspondente em Washington e Nova York. Escreve semanalmente, às segundas-feiras, para a Folha Online. E-mail: fcanzian@folhasp.com.br
domingo, setembro 16, 2007
GAÚCHOS OU GAUCHOS?
"Ele anda sempre fugindo. Sempre pobre e perseguido; não tem cova nem ninho como se fora um maldito, porque ser gaúcho....ser gaúcho é delito." José Hernández - Martín Fierro, 1872
Os versos de Martín Fierro demonstram a visão dominante sobre o gaucho pampeano nos idos de 1850. O gaúcho era o paria do campo. Aquele que não se curvava às mudanças econômicas e sociais advindas de um arremedo de capitalismo provinciano que se iniciava na pampa gaúcha neste momento.
Em razão disso, setores das oligarquias da época chegaram a dizer que para que houvesse civilização na América seria necessário, em primeiro lugar, derrotar o gaúcho. Iniciou-se assim uma disputa político-cultural sobre o modelo de civilização que seria adotado. Este embate deu-se de forma muita clara na Argentina através do personagem Martín Fierro e de seus opositores. No entanto, no Rio Grande do Sul o embate foi o mesmo, porém, talvez tenha tido contornos velados.
Os contrários aos gaúchos defendiam um modelo de civilização idêntico ao da Europa, ou seja, deveríamos ser "clones" da Europa. Um presidente argentino, Domingo Faustino Sarmiento, chegou a defender a idéia de que fossem importadas pessoas da Europa para que o país progredisse. É evidente que esse tipo de manifestação provocou a rebeldia dos setores populares, que encontraram na obra de José Hernández o personagem que representava os excluídos da época: Martín Fierro. Portanto, defender os gaúchos era defender aqueles que estavam alijados do processo político e despossuidos de propriedade.
Alisson Ferronato dos Santos
Sociedade Botucaraí Pró-Cultura
Renda do brasileiro cresce 7,2%, diz IBGE
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2006, divulgada ontem pelo IBGE, comprovou aumento na renda do brasileiro. De 2005 para 2006, chegou a 7,2%, representando uma renda média de R$ 883,00 por mês. Foi o maior crescimento desde 1995. Um dos fatores determinantes para esse crescimento foi o ganho real do salário mínimo, de 13,3% em 2006, frente a 2005. No Rio Grande do Sul, a média mensal chegou a R$ 946,00 em 2006. Em 2005, era de R$ 895,00.
Os homens continuam dominando o mercado de trabalho. A taxa de atividade - relação entre as pessoas economicamente ativas e as que estão ocupadas - chega a 72,9% entre os homens e fica em 52,6% entre as mulheres. O RS acompanha a tendência brasileira, com uma taxa de atividade de 75,3% entre os homens e de 58,6% entre as mulheres.
Segundo o supervisor estadual da pesquisa, Riovaldo Alves de Mesquita, também chama a atenção o fato de, no RS, 13,3% das pessoas com faixa etária entre 10 e 14 anos estarem ocupadas, o que é considerado trabalho infantil. 'No Rio Grande do Sul, o trabalho infantil está mais concentrado na área rural e tem a ver com a estrutura de ocupação do Estado. É uma questão cultural e não quer dizer que a criança não esteja estudando ou que trabalhe o dia inteiro', esclareceu. Além disso, no RS, como se repete na maioria dos outros estados, a taxa de atividade de 15 a 17 anos e 60 anos ou mais é menor do que em outras faixas etárias. Tanto homens quanto mulheres têm maior taxa de atividade de 25 a 29 anos e de 30 a 39 anos.
O estudo aponta que o desemprego no Brasil é maior entre mulheres em qualquer faixa etária analisada. Elas são maioria na população desocupada (57%). A sua inserção no mercado tem sido cada vez mais expressiva. Em 2006, elas somavam 42,6 milhões, com a participação crescendo de 43,5% em 2005 para 43,7% em 2006. Na região Sul, a participação subiu de 44,6% para 45% em 2006.
Há um alto índice da força de trabalho do país na informalidade. No RS, o índice de não-contribuintes da Previdência é menor entre os homens, 45,6% contra 49%. No Brasil, as mulheres somam 52,3%. Além disso, 41,3 milhões de trabalhadores contribuíram para a Previdência no país, ou seja, mais da metade da população ocupada não está sob as garantias previdenciárias. Outro dado significativo da pesquisa é que a participação da atividade agrícola na população ocupada caiu significativamente em todas as regiões. No Sul, o percentual caiu de 22,1% em 2005 para 21,2%.
31,9% das gaúchas chefiam as suas famílias
O número de mulheres chefes de família está aumentando no país e no Estado. O dado pode ser confirmado na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) de 2006, divulgada ontem pelo IBGE. No país, o percentual de mulheres responsáveis pela família chegava a 30,6% em 2005, já no ano passado esse índice saltou para 31,4%. No Rio Grande do Sul, o índice era de 31,9% em 2006 e 29,2% no ano anterior. Assim como no país, o número de homens chefes de família no Estado, apesar de ainda ser maior, está diminuindo ao longo dos anos. Em 2005 era de 70,8%, caindo para 68,1% em 2006.
Em relação aos domicílios brasileiros, a Pnad apontou o alto índice de residências com serviços, como rede geral de abastecimento de água (83,2%), rede coletora de esgoto ou fossa séptica (70,6%), coleta de lixo (86,6%), iluminação elétrica (97,7%) e telefone (74,5%). No RS, os índices são maiores, com destaque para iluminação elétrica (99,1%) e telefone (89,5%). Quanto aos bens das residências, o fogão é o que mais está presente nas casas brasileiras (97,7%), seguido da televisão (93%), geladeira (89,2%) e rádio (87,9%). O computador está restrito a 22,1% das casas do país a 25,5% das casas gaúchas.
Persiste a tendência de envelhecimento
A tendência de envelhecimento populacional persistiu no país em 2006, movimento acentuado nas regiões Sul e Sudeste. Nessas regiões, a diferença entre as participações das pessoas de zero a 9 anos e de 40 anos ou mais no total da população supera 20 pontos percentuais. Na média nacional, chega a 15,8 pontos. A taxa de fecundidade ficou em 2 nascimentos por mulher, ante 2,1 em 2005. O IBGE investigou 800 municípios no país e 75 no Rio Grande do Sul.
RS: apenas 3,8% dos habitantes de fora
A pesquisa do IBGE revela que, no Estado, a maioria da população residente se concentra na faixa etária dos 40 aos 59 anos (25,7%), seguida por pessoas entre 25 e 39 anos (21,9%). A população idosa (60 anos ou mais) é de 12,4%. O supervisor estadual da pesquisa, Riovaldo Alves de Mesquita, aponta que, no RS, só 3,8% dos habitantes não são naturais do Estado, ante 4,4% em 2005. A média nacional é de 16%. 'No Distrito Federal, mais da metade da população não é natural da região, com taxa de 51,8%', citou.
CORREIO DO POVO PORTO ALEGRE, SÁBADO, 15 DE SETEMBRO DE 2007
domingo, setembro 09, 2007
BUSH ESTÁ AFUNDANDO A GRANDE POTÊNCIA
JURANDIR SOARES
Não bastassem os ataques diários da insurgência, Bush sofreu mais um revés no Iraque - e mais significativo. O Reino Unido, seu principal aliado, acaba de determinar a saída de suas forças da província de Basra. Os 500 militares que estavam no palácio de Basra juntam-se aos outros 5,5 mil soldados britânicos em processo de retirada. Oficialmente, o controle de Basra será repassado às forças iraquianas. O primeiro-ministro Gordon Brown disse que a medida foi planejada havia meses e que as tropas britânicas estariam disponíveis para auxiliar as iraquianas. No entanto, relatório do International Crisis Group revela que os ataques incessantes contra os britânicos causaram, inicialmente, sua saída das ruas e, agora, marcam a saída da região. A passagem do controle para tropas iraquianas é considerada ficção, porque Basra ficará sob o domínio das milícias xiitas. Assim, diz o relatório, os moradores vêem isso não como uma retirada, mas como uma derrota vergonhosa. Outro problema para Bush: na quarta-feira, ele foi desmentido por um de seus mais importantes ex-assessores, Paul Bremer, o primeiro interventor dos EUA no Iraque. Tudo porque foi lançado o livro 'Dead certain' ou 'Absolutamente convicto', de Robert Draper, uma biografia autorizada do presidente. No livro, Bush afirma que o plano original 'era manter o Exército do Iraque intacto, mas isso não aconteceu'. Deu a entender que a ordem para desmantelar o Exército de Saddam não partiu dele. Bremer juntou cartas que trocara com Bush e as enviou para o The New York Times, mostrando que a Casa Branca sabia dos planos para dissolver as estruturas militares e de inteligência do Iraque. A decisão é apontada como um dos mais graves erros dos EUA e parcialmente responsável pela explosão de ataques sectários e rebeliões.
Correio do Povo Porto Alegre - RS - Brasil
Soja transgênica: tudo contra
Autorizar soja transgênica só pode trazer prejuízo ao Brasil. Contas mirabolantes e dados confusos: este é o balanço da argumentação favorável à liberação do produto no Brasil. Nada autoriza a pensar que ela seja mais produtiva ou econômica do que a soja tradiiconal.
Jean Marc von der Weid*
O jornal "O Estado de São Paulo" publicou há algumas semanas, com grande destaque, matéria onde afirmava que o Brasil perdeu 26 bilhões de reais desde 1996 por não ter liberado a produção comercial de transgênicos já a partir daquele ano. A matéria está baseada em estudo da empresa de consultoria econômica Céleres, de Minas Gerais, e causou total incredulidade a quem acompanha o tema, pois nem os propagandistas mais ferrenhos ousaram, até então, afirmar cifras tão gigantescas.
domingo, setembro 02, 2007
Terra incógnita
A solidão de Bush, o fracasso dos falcões e o desinchar das bolhas econômicas norte-americanas redefinem a política norte-americana e mundial.
Ainda que lhe falte mais de um ano para abandonar a Casa Branca, a situação atual de Bush é a de um presidente em estado terminal. O fustigamento parlamentar da oposição aumenta a cada semana, seus aliados republicanos vão-no abandonando um após o outro, seu assessor estrela Karl Rove desertou, a bolha imobiliária continua a desinchar assinalando um futuro obscuro para a economia norte-americana e provocando sucessivas sacudidas bursáteis globais. O seu companheiro de aventuras, Tony Blair, deixou o cargo de primeiro-ministro na Grã-Bretanha – o que em Washington gera crescentes temores acerca de um possível deslizamento dos ingleses em direção à União Europeia, enfraquecendo seus laços atlânticos e tomando distância da estratégia euro-asiática dos falcões [1]. Além disso, começaram a circular declarações de funcionários e "filtrações" midiáticas quanto a cenários elaborados no Pentágono de retirada rápida das tropas estado-unidenses do Iraque [2]. Nesse nível e no conjunto do sistema de poder dos Estados Unidos já quase ninguém põe em dúvida o fracasso da aventura iraquiana e enquanto o setor mais extremista dos falcões sonha com algum ”golpe de força” milagroso dentro do Iraque ou por meio de um ataque contra o Irã, o Império esboça recuos que lhe permitam preservar a sua presença no Oriente Médio. As vendas maciças de armas aos regimes amigos da região é um dos meios empregados. O governo estado-unidense acaba de acordar vendas de 20 bilhões de dólares aos estados do Golfo (incluídos 10 bilhões para a Arábia Saudita), 30 bilhões de dólares para Israel e 13 bilhões de dólares para o Egito. Combinando ”interesses estratégicos” dos Estados Unidos e interesses comerciais das empresas beneficiadas com essas vendas [3], obviamente os funcionários envolvidos no negócio receberão as "recompensas" correspondentes (curiosa mistura de corrupção e fanatismo imperialista).
Também poderíamos abordar o tema na óptica da deformação "financeira" da realidade, que gera imagens fantasiosas em que enormes massas de fundos derrubam todos os muros culturais e políticos.
27/Agosto/2007
Notas(1) John Bolton, "Britain can't have two best friends",Financial Times,July 31 2007.