O dinheiro que era para ser usado na compra de medicamentos e ter sua distribuição gratuita para usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) teve outro fim. Ou melhor, sumiu.
Cerca de R$ 400 milhões provenientes do Ministério da Saúde desapareceram dos governos do PSDB nos últimos dez anos, segundo matéria da Carta Capital.
De acordo com a reportagem, os auditores do Departamento Nacional de Auditoria do Sistema Único de Saúde (Denasus) teriam descoberto um rombo de R$ 350 milhões repassados pelo SUS para o programa de assistência farmacêutica básica no estado de São Paulo. O dinheiro deveria ter sido usado para garantir aos usuários potenciais do SUS acesso gratuito a remédios, sobretudo os mais caros, destinados a tratamentos de doenças crônicas e terminais. Além disso, teriam constatado uma operação contábil que permitiu ao governo paulista internalizar R$ 44 milhões do SUS nas contas como se fossem recursos estaduais.
O período analisado no estado de São Paulo compreendeu os governos de Mário Covas (primeiro ano do segundo mandato, até ele falecer, em março de 2001); dois governos de Geraldo Alckmin (de março de 2001 a março de 2006, quando ele renunciou para ser candidato a presidente); Cláudio Lembo, do DEM (até janeiro de 2007); e a gestão de Serra, até março de 2010, um mês antes de ele renunciar para disputar a eleição.
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