07/06/2006
Pesquisadores americanos afirmam ter descoberto com a ajuda de uma dupla de satélites a cratera deixada pelo impacto de asteróide que causou a maior extinção em massa da história da Terra, a que aconteceu há cerca de 250 milhões de anos, no chamado Período Permiano.
A cratera, coberta por quase um quilômetro de gelo, tem quase 500 quilômetros de diâmetro -mais que o dobro do tamanho da famosa cratera de Chixchulub, produzida pelo bólido que deu cabo dos dinossauros, há 65 milhões de anos. Ela se situa na terra de Wilkes, no leste da Antártida.
Sua presença foi detectada graças aos satélites-gêmeos Grace, da Nasa, que servem para detectar anomalias na gravidade da Terra.
O que o grupo da Universidade do Estado de Ohio, detectou foi uma concentração de massa num padrão consistente com uma cratera de impacto.
Eles dizem que a cratera pode estar ligada à chamada extinção do Permiano-Triássico, evento no qual 90% das formas de vida marinhas e 70% das terrestres se extingüiram.
Ainda não foi possível, porém, datar o impacto que produziu o buraco.
(Fonte: Folha de SP)
Creio que educar é basicamente habilitar as novas gerações no exercício de uma visão não ingênua da realidade, de maneira que seu olhar tenha em conta o mundo, não como uma suposta realidade objetiva em si mesma, mas como o objeto de transformação ao qual o ser humano aplica sua ação. Mario Luiz Rodrigues Cobos - o Silo, "A Paisagem Humana", capítulo 'A Educação'
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