quinta-feira, junho 29, 2006

O que é que você pode fazer quanto à poluição do ar?

O que é que você pode fazer quanto à poluição do ar?

Seguem oito dicas para amenizarmos a poluição em nosso planeta


1 - Vá para a escola ou visite os seus amigos de bicicleta e, sempre que possível, use os transportes públicos.

2 - Desligue as luzes, a TV e o computador quando deixar o quarto.

3 - Plante uma árvore! Isso faz com que o dióxido de carbono, gás que contribui para o efeito de estufa, seja absorvido pelo ar.

4 - Encoraje os seus familiares a usar menos o carro e a caminhar ou a andar de bicicleta quando puderem.

5 - Uma grande parte da poluição do ar é proveniente dos transportes, incluindo o transporte de mercadorias. Compre mercadorias que são produzidas em locais próximos àquele onde vive. Os seus tomates têm que vir do estrangeiro ou podem ser plantados localmente? Ficamos realmente mais felizes se comprarmos morangos no Inverno?

6 - Tente usar produtos com a etiqueta "amigo do ozono".

7 - Encoraje os seus familiares a reciclar velhos frigoríficos ou unidades de acondicionamento do ar e certifique-se que eles não emitem CFC para a atmosfera.

8 - Procure produtos com a menor quantidade de embalagem. Por exemplo, no supermercado, compre vegetais e frutas a vulso e não os pré-embalados.

ambiente carbono

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Saiba o que muda com a adoção da TV digital no Brasil

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PIB soma R$ 478,9 bilhões no primeiro trimestre, diz IBGE - 29/06/2006

Folha Online - Dinheiro - PIB soma R$ 478,9 bilhões no primeiro trimestre, diz IBGE - 29/06/2006: "PIB soma R$ 478,9 bilhões no primeiro trimestre, diz IBGE
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CLARICE SPITZ
da Folha Online, no Rio

O PIB (Produto Interno Bruto, soma das riquezas produzidas por um país) brasileiro totalizou R$ 478,9 bilhões no primeiro trimestre do ano, segundo dados divulgados hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). "

Contra poluição, Japão quer mais álcool na gasolina até 2030

O Japão planeja combater o aquecimento global e a disparada dos preços do petróleo exigindo que todos os carros do país sejam capazes de rodar com uma mistura de álcool e gasolina até 2030, disse um representante do governo. A nova política, adotada pelo Ministério do Meio Ambiente, exigirá que todos os veículos sejam capazes de rodar com uma mistura de gasolina com 10% de álcool etanol, a partir de 2010, disse Takeshi Sekiya, da divisão de aquecimento global do ministério.

'A meta principal é combater o aquecimento global', disse Sekiya. 'Adotar a nova tecnologia não é muito difícil'. O Japão atualmente permite a mistura de até 3% de etanol na gasolina, mas na prática 'quase nenhum carro' roda com o combustível misturado, disse ele.

Para estimular o mercado, o ministério vai incentivar a produção de etanol da ilha de Miyako, onde a cana-de-açúcar será convertida em combustível para os 20.000 automóveis do local ao longo dos próximos três anos. Misturando o combustível de base vegetal, o Japão reduzirá as emissões de gases causadores do efeito estufa, uma lata prioridade para o país, que é a segunda maior economia do mundo e o maior responsável pela poluição do ar.

O Japão também é um grande importador de petróleo, e pretende reduzir essa dependência.

Mas ainda há muitos obstáculos no caminho: o etanol é mais caro e tem menos energia que a gasolina. A meta de uma mistura de 10% também está muito aquém do que já é obtido no Brasil, por exemplo, e do que pode rodar em carros que a indústria automobilística dos EUA já é capaz de produzir. (AP/ Estadão Online)

Cientistas criam sistema para detectar formação de tsunamis

Cientistas americanos criaram um procedimento que utiliza a tecnologia de Sistema de Posicionamento Global (GPS) para determinar em poucos minutos se um terremoto é violento o bastante para gerar uma tsunami (onda gigante).

O Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da Nasa - Agência Espacial Americana anunciou o método, que utiliza tecnologia da agência americana e pode ser a base para um sistema mais rápido de advertência contra as violentas ressacas provocadas por abalos sísmicos.

Segundo um comunicado do JPL, a equipe do Laboratório Sismológico da Universidade de Nevada demonstrou que a magnitude real de um grande terremoto pode ser determinada em 15 minutos, de maneira muito mais rápida que a dos atuais sistemas.

'O alerta contra tsunamis é uma corrida contra o tempo', comentou Seth Stein, do departamento de Ciências Geológicas da Universidade Northwestern.

O novo método, batizado Deslocamento GPS, funciona com a medição do tempo levado pelos sinais dos satélites GPS para chegar às estações terrestres localizadas a poucos quilômetros do epicentro. Com estes dados, os cientistas podem calcular o tipo de movimento e a sua magnitude.

Segundo o JPL, o maremoto que provocou a tragédia no sudeste asiático, em dezembro de 2004, expôs as dificuldades para detectar o problema. Uma análise rápida apontou um maremoto de 8 pontos de magnitude na escala Richter. Na verdade, foi de 9,2 a 9,3 pontos. (Efe/ Estadão Online)"

segunda-feira, junho 26, 2006

Fuzil AK-47 será arma de guerra preferida nos próximos 20 anos (relatório)

AFP - A atualidade / Notícias

Fuzil AK-47 será arma de guerra preferida nos próximos 20 anos (relatório)

26/06/2006 18h58

NOVA YORK, EUA, 26 jun (AFP) - O fuzil Kalashnikov continuará sendo a máquina de matar preferida nas zonas de conflito nos próximos 20 anos, porque sua produção é pouco regulamentada, aponta um relatório divulgado nesta segunda-feira.

Setenta milhões de AK-47 e semelhantes estão em circulação no mundo, inclusive no arsenal estatal de 82 países, segundo um relatório da Campanha sobre o Controle de Armas, que defende uma fiscalização maior da venda e posse de armas.

"Os AK-47 são usados para massacrar, mutilar, violar, torturar e alimentar crimes violentos em países tão diversos quanto Afeganistão, Estados Unidos, Iraque, México, Reino Unido, Serra Leoa, Venezuela e Iêmen", diz o relatório.

O documento assinala que "o grande número de instalações para a fabricação desse fuzil, bem como a grande oferta de Kalashnikovs e a inexistência de normas mundiais e leis para regulamentar sua transferência fazem com que os AK-47 caiam facilmente nas mãos dos traficantes de armas, milícias e delinqüentes".

Produzido em 14 países de quatro continentes, o fuzil, que pode disparar até 600 balas por minuto, pode ser comprado por 30 dólares em algumas partes da África.

O relatório é divulgado no momento em que se inicia em Nova York uma conferência da ONU sobre armas, que discutirá durante duas semanas o comércio ilegal de armas pequenas e leves.

O documento cita o inventor do AK-47, o tenente-general Mikhail Kalashnikov, que recomenda o controle internacional estrito do comércio de armas pequenas. "Devido à falta de controle internacional sobre as vendas de armas, as do tipo leve podem ser introduzidas em prativamente qualquer lugar do mundo, para serem usadas não apenas na defesa nacional, mas também por agressores, terroristas e todo tipo de delinqüente", disse o inventor russo.

Kalashnikov criou seu fuzil enquanto se recuperava dos ferimentos que sofreu na II Guerra Mundial; seu primeiro modelo foi o AK-47, assim chamado por causa do ano em que entrou em serviço. Fuzil semi-automático de uso militar, ele se tornou uma arma popular por ser confiável e por sua oferta ser grande.

Globalização: A economia global vai bem e o povo vai mal


O que dizer de um sistema econômico que aumentou a riqueza e diminuiu o emprego? As dores da globalização atingem também os países mais ricos

Por Milton Gamez e Osmar Freitas Jr. – Nova York - ISTO É

Se estivesse vivo e assistisse à atual Copa do Mundo da Alemanha, o general Emílio Garrastazu Médici poderia repetir a célebre frase que disse nos anos 1970. Naquela época, o Brasil sagrou-se tricampeão mundial de futebol e viveu um período de bonança conhecido como “milagre econômico”. O ditador brasileiro resumiu como poucos a disparidade entre os números positivos e a vida da população: “A economia vai bem e o povo vai mal.” Hoje, o mesmo acontece não só na Alemanha, onde a taxa de desemprego é de 11%, mas em vários países europeus e americanos, inclusive Estados Unidos e Brasil.

A globalização gerou riqueza e prosperidade nos últimos anos, mas também eliminou empregos e aumentou a distância entre ricos e pobres. Somente em Berlim, o desemprego aflige 17,4% da população, o que cria um contraste difícil de esconder mesmo durante a festa da Copa. Na capital alemã, a pobreza de uma grande parte dos moradores é visível para os milhões de turistas que foram para lá acompanhar o mundial. É um fenômeno que marca a União Européia, onde a taxa média de desocupados chega a 8%. Esses índices são altos na Itália (7,7%), na França (9,3%), na Bélgica (12%) e na Espanha (8,3%). Do outro lado do Atlântico, os Estados Unidos, país que mais se beneficiou da globalização, sofre com um desemprego historicamente elevado: 4,6%.



O aumento da desigualdade social na economia mais poderosa da Terra foi retratado na semana passada pela bíblia liberal do capitalismo, a revista inglesa The Economist. “Se as coisas continuarem assim por muito tempo, nós iremos acabar como o Brasil, um país notório por sua concentração de renda e riqueza”, afirmou uma fonte da publicação nos Estados Unidos. Por aqui, enquanto torce pelo hexacampeonato mundial, o povo também sofre pela busca de trabalho. Segundo a pesquisa Dieese/Seade, na região metropolitana de São Paulo a taxa de desemprego estava em 16,9% em abril – o dobro dos 8,5% registrados em abril de 1987. Mas afinal, onde é que foram parar os empregos do mundo? Provavelmente, na China ou na Índia, grandes beneficiários do processo atual de globalização.

A história do americano Larry Berwind,
31 anos, é um bom exemplo do que
está acontecendo no mundo. Em 2001, esse nova-iorquino formado na prestigiada Universidade de Stanford perdeu seu emprego de autor de programas de computador numa empresa da Califórnia. Ele ganhava US$ 4.500 mensais, além de planos de saúde e de aposentadoria. Revoltado, Larry resolveu localizar o paradeiro de seu cargo e embarcou numa peregrinação pelas tortuosas vias da globalização. Descobriu, primeiro, que sua função havia sido exportada para a Índia, onde a companhia contratou um programador de Mumbai (ex-Bombaim) chamado Kalamesh Pandya, 38 anos. Pai de quatro filhos, Kalamesh recebia US$ 250 por mês para fazer o mesmo trabalho, sem nenhum benefício social.

Seis meses atrás, Larry foi visitar o indiano pessoalmente. A surpresa: o próprio Kalamesh já havia sido mandado embora. Sua função fora repassada para uma jovem mulher chinesa, de Xangai, por uma fração do valor – como profetizou Karl Marx, a história acontece duas vezes: a primeira como tragédia, a segunda como farsa. Hoje, Larry ganha a vida como consultor free lancer de informática e está escrevendo um livro, chamado provisoriamente de Onde no mundo está meu emprego?. Com o adiantamento que recebeu da editora, ele financia as viagens em busca dos novos donos de seu antigo cargo. “A globalização serve apenas a um consórcio de homens de negócio, a elite do capital financeiro, que não tem pátria”, reclamou a ISTOÉ.

Na pauta do Congresso dos Estados Unidos, não há, atualmente, um único item que procure proteger uma das marcas registradas do chamado “american way of life”: o emprego. Entre os anos 2000 e 2003 foram perdidos três milhões de vagas no setor manufatureiro do país. De lá para cá, não houve recuperação digna de nota. O número de trabalhadores nesta área mantém-se em 14,3 milhões – menor patamar desde 1950. O déficit da balança comercial de manufaturados foi a US$ 105 bilhões ao final de 2005. “A relação entre o déficit comercial de produtos manufaturados e a perda de empregos no setor é óbvia: as importações diminuem a demanda de trabalho”, explica o economista Josh Bivens, do respeitado Economic Policy Institute. O quadro se torna mais preocupante para os trabalhadores americanos quando se intensificam as exportações de empregos na área de serviços – muitas empresas contratam companhias na Índia, onde o inglês é o segundo idioma mais falado, para atender chamadas de consumidores americanos em seus call centers.

O mundo já viveu vários momentos de globalização ao longo da história. Nos anos 50, depois da Segunda Guerra Mundial, o Japão e a Itália eram vistos como grandes ameaças ao emprego nos demais países que começaram a importar seus produtos. Porém, naquela época o crescimento das economias compensava com folga os impactos negativos. “O problema atual é que o crescimento nos países industrializados está muito baixo”, diz Rubens Ricupero, ex-ministro da Fazenda e ex-secretário-geral da UNCTAD, órgão das Nações Unidas para o comércio e o desenvolvimento. “Fica mais difícil absorver as dores da globalização.” Para Ricupero, esse fenômeno pode se agravar, pois a oferta de mão-de-obra da China é inesgotável. “A tensão comercial entre os países tende a aumentar”, prevê.

17,4% é o índice de desemprego em Berlim. Média na Europa chega a 8%

Presidente da Mittal se diz satisfeito com acordo com a Arcelor

"Presidente da Mittal se diz satisfeito com acordo com a Arcelor
Valor Online
26/06/2006 13:59

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SÃO PAULO - O presidente da Mittal Steel, o magnata indiano Lakshmi Mittal, se mostrou satisfeito com o acordo alcançado com a Arcelor para a fusão de ambos grupos, uma operação 'entre iguais', que dará lugar a uma empresa líder mundial do setor de aço.

Em conversa com jornalistas acompanhado com o titular da Arcelor, Joseph Kinsch, Mittal indicou que 'todos ganham' com o acerto e está certo que os acionistas do grupo europeu apóiem esta 'oferta muito atraente'.

O empresário indiano confirmou que assumirá a presidência do Conselho de Administração da nova companhia, Arcelor Mittal, no próximo ano, quando se aposentará Kinsch, atual presidente.

'Não tenho nenhuma dúvida de que o futuro será muito emocionante', declarou Mittal, observando que tanto a Arcelor como sua empresa têm grande potencial, mas características diferentes e, por isso, a fusão será bem-sucedida.

Ontem, depois de cinco meses de discussões, o conselho da Arcelor aprovou a nova proposta não-solicitada da Mittal, da ordem de 27 bilhões de euros, bem acima dos 18 bilhões de euros oferecidos em janeiro.

(Juliana Cardoso | Valor Online, com agências internacionais)"

Valor Online - Superávit comercial chinês deve crescer para até US$ 130 bilhões neste ano



SÃO PAULO - O superávit comercial da China deve crescer para entre US$ 120 bilhões e US$ 130 bilhões neste ano, contra os US$ 102 bilhões registrados em 2005, segundo o vice-diretor da Comissão Nacional de Reforma e Desenvolvimento do país, Bi Jungquan.

A China vem sendo pressionada por seus parceiros comerciais, especialmente os EUA, para reduzir seus cada vez maiores superávits comerciais.

De acordo com um relatório divulgado no fim de semana pela agência de notícias oficial do país, a Xinhua, o fluxo comercial da China com o exterior vai crescer 20% neste ano, com o valor total de exportações e importações superando a marca de US$ 1,7 trilhão.
(Valor Online, com agências internacionais)

domingo, junho 25, 2006

Oceano Antártico pode regular nível de carbono na atmosfera

Oceano Antártico pode regular nível de carbono na atmosfera

A circulação nas águas próximas à costa da Antártida pode ser um dos meios essenciais do planeta para regular os níveis de dióxido de carbono na atmosfera, de acordo com pesquisadores de Princeton. Cientistas debatem há tempos os mecanismos por trás da variação nos níveis atmosféricos de dióxido de carbono ao longo da história da Terra, e a equipe de Princeton pode ter encontrado uma pista para a resposta.

Em uma nova pesquisa, a equipe revela que as águas no Oceano Antártico, abaixo dos 60 graus de latitude sul, região que engloba o continente da Antártida, têm um papel muito mais significativo do que se pensava na regulação do carbono atmosférico, e - em contraste com as teorias anteriores - as águas do norte da região fazem comparativamente menos para regulá-lo.

"A água gelada que surge regularmente das profundezas do Oceano Antártico se espalha na superfície ao longo dos dois lados dessa linha divisória, e nós descobrimos que a água realiza duas funções muito diferentes, dependendo de que lado da linha (do paralelo 60) ela corre", disse Irina Marinov, principal autora do estudo. "Enquanto a água ao norte da linha geralmente espalha nutrientes pelos oceanos do mundo, a corrente ao sul absorve o dióxido de carbono, um gás de efeito estufa, do ar. Essa diferença tão bem definida nas funções nos surpreendeu. Isso poderia significar que uma mudança em um lado do ciclo pode não afetar o outro como nós suspeitávamos". A equipe de pesquisa publicou seus resultados na edição desta sexta-feira (23) da revista Nature.

O Oceano Antártico interessa aos cientistas há tempos, que descobriram que ele influencia o resto do planeta de muitas maneiras. Há dois anos, a equipe de pesquisa de Jorge Sarmiento, também de Princeton, descobriu que os nutrientes nos oceanos mundiais eram dependentes do padrão de circulação do Oceano Antártico, mas não havia percebido como o padrão afetava o ciclo atmosférico do carbono.

Os cientistas também sabem que as águas geladas da Antártida possuem a habilidade de absorver o dióxido de carbono atmosférico, o que poderia tornar a região um das linhas de defesa do planeta contra os crescentes níveis de gases de efeito estufa. Esses e outros efeitos que o Oceano Antártico têm na Terra não são novos para a ciência, mas as distinções entre um efeito e outro vêm sido difíceis de delinear.

"O novo estudo mostra que o dióxido de carbono e o fluxo de nutrientes são separados bastante dramaticamente", disse Sarmiento, professor de geociências. "O que estamos tentando fazer é entender melhor o equilíbrio das forças que ajudam o nosso planeta a manter um estado ambiental firme, assim podemos antecipar o que pode levar esse estado a mudar. Esse artigo nos ajuda a deixar claro como essas forças interagem".

A mudança nos níveis de dióxido de carbono preocupam a comunidade científica, já que esse bastante conhecido gás de efeito estufa poderia ser uma das principais influências do aquecimento global. De acordo com Marinov, a descoberta poderia ajudar a entender como a Terra reagiu ao longo da história, o que pode oferecer pistas de como ela vai se comportar no futuro. (Estadão Online)

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Adolescente brasileiro está mais alto e gordo, diz IBGE

Adolescente brasileiro está mais alto e gordo, diz IBGE

Somos, cada vez mais, um País de peso. Para o mal e para o bem. Além dos quase 40 milhões de adultos gordos, a balança já registra excessos em cerca de seis milhões de adolescentes. Há 30 anos, o problema atingia 3,9% da população masculina e 7,5% da feminina, na faixa etária entre 10 e 19 anos, proporção que subiu, respectivamente, para 18% e 15,4%. Outros quilos, muito bem vindos, reduziram a desnutrição infantil nas últimas três décadas. O indicador caiu de 16,6% para 4,6%, entre os menores de cinco anos de idade.

Com exceção da região Norte, a prevalência constatada é baixa, segundo parâmetro estabelecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Assim como há um ano e meio, ao revelar dados sobre o perfil nutricional do brasileiro acima dos 20 anos, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) voltou a concluir: somos mais gordos do que desnutridos. A revelação faz parte da publicação "Antropometria e Análise do Estado Nutricional de Crianças e Adolescentes no Brasil", lançada nesta sexta-feira, que traz uma proporção de 3,7% de adolescentes desnutridos contra 16,7% que sofrem com o excesso de peso.

"Estamos hoje numa situação de transição do padrão alimentar. Há 30 anos, a desnutrição era um problema grave, mas hoje esse aspecto não é o mais grave, e sim, o excesso de peso. Temos um problema nutricional no País, mas não é por falta de alimentos, e sim, por má alimentação. Algo precisa ser feito já", alertou o presidente do IBGE, Eduardo Pereira Nunes.

O estudo, realizado ao longo de um ano, faz parte da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2002-2003, alvo de polêmica em dezembro de 2004. Na ocasião, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva questionou a conclusão do levantamento ao declarar que "fome não é uma coisa medida em pesquisa". A análise, porém, foi integralmente baseada em dados coletados de forma objetiva.

Perguntado se não teme um novo mal-estar dentro do governo, causado pela novo conclusão do IBGE, Pereira Nunes declarou: "Estamos absolutamente tranqüilos. Temos certeza de que a leitura desses indicadores foi adequada. Estamos diante de um fato novo e temos que aprender com ele", declarou, em referência ao excesso de peso. E ressaltou que o estabelecimento de uma nova prioridade não quer dizer que tenhamos que deixar de lado as antigas. O principal programa do governo Lula, o Fome Zero, ainda trata a desnutrição como nosso maior mal.

O levantamento divulgado mostra ainda que o brasileiro vem alcançando os padrões desejados de altura, embora ainda existam déficits, sobretudo nas regiões Norte e Nordeste do País. Nos últimos 30 anos, os ganhos com altura foram significativos, chegando até 10 centímetros na faixa dos 14 anos. No entanto, ainda existem déficits, sobretudo nas regiões Norte e Nordeste, pois o crescimento está diretamente associado com a renda familiar.
(Fonte: Karine Rodrigues/Estadao.com.br)

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Arquipélago fluvial das Anavilhanas (AM) sofre devastação

Agroindústria e a saúde global

RNW: Agroindústria e a saúde global

Biogás brasilandês

RNW: Biogás brasilandês: "Biogás brasilandês

Mario de Freitas

22-06-2006

Foto: ArcadisOs holandeses são pioneiros na utilização do biogás e contam com vasta tecnologia no setor. No Brasil, duas empresas dos Países Baixos se aliaram a uma parceira local e ganharam a concorrência para geração de energia a partir do lixo de um aterro sanitário próximo à rodovia dos Bandeirantes, em São Paulo.

No bairro periférico de Perus, o aterro conta com uma área de um milhão e meio de metros quadrados. São 130 metros de altura de lixo, que foi acumulado a partir de 1979 . Esta montanha de lixo enterrado virou local de captação de energia. Implantado há dois anos, o projeto, em parceria com as holandesas Arcadis e Van der Wiel resultou numa usina de biogás, com produção suficiente para abastecer uma cidade de 350 mil habitantes.

Antônio Carlos Delbin, diretor técnico da Biogás Energia Ambiental, explicou os ganhos com o projeto e como o projeto aliou lucros financeiros a ganhos ao meio ambiente, e rendimentos à cidade de São Paulo, que produz aproximadamente vinte mil toneladas de lixo por dia."

Comércio Justo - OMC

RNW: Comércio Justo: "OMC"

Constituição: "Sim" ou "Não"

RNW: Constituição: "Sim" ou "Não"

Pelo controle de armas

RNW: Pelo controle de armas

terça-feira, junho 20, 2006

Empresas colocam EUA no mapa dos paraísos fiscais

Valor Online: "Empresas colocam EUA no mapa dos paraísos fiscais
Vanessa Adachi e Tatiana Bautzer
20/06/2006



O pequeno Estado americano de Delaware, no eixo entre Nova York e a capital, Washington, tem sido escolhido por inúmeras empresas brasileiras interessadas em investir de volta no Brasil. O Estado é um paraíso fiscal, mas não integra a lista de paraísos da Receita Federal. Por essa razão, investimentos vindos de lá gozam da isenção concedida a estrangeiros nas aplicações em bolsa de valores e, mais recentemente, em títulos públicos."

sábado, junho 10, 2006

Método de depuração de poluentes da água ganha prêmio Eureka - 10/06/2006

Folha Online - Ciência - Método de depuração de poluentes da água ganha prêmio Eureka - 10/06/2006

Terra está prestes a perder um pequeno satélite natural

Terra está prestes a perder um pequeno satélite natural :: Estadao.com.br

Alemenha além da Copa! Blog de um editor da Folha de São Paulo.

Folha Online - Blogs - Blog do Eduardo Vieira da Costa

Satélite Flagra Cratera Gigante na Antártida

07/06/2006
Pesquisadores americanos afirmam ter descoberto com a ajuda de uma dupla de satélites a cratera deixada pelo impacto de asteróide que causou a maior extinção em massa da história da Terra, a que aconteceu há cerca de 250 milhões de anos, no chamado Período Permiano.

A cratera, coberta por quase um quilômetro de gelo, tem quase 500 quilômetros de diâmetro -mais que o dobro do tamanho da famosa cratera de Chixchulub, produzida pelo bólido que deu cabo dos dinossauros, há 65 milhões de anos. Ela se situa na terra de Wilkes, no leste da Antártida.

Sua presença foi detectada graças aos satélites-gêmeos Grace, da Nasa, que servem para detectar anomalias na gravidade da Terra.

O que o grupo da Universidade do Estado de Ohio, detectou foi uma concentração de massa num padrão consistente com uma cratera de impacto.

Eles dizem que a cratera pode estar ligada à chamada extinção do Permiano-Triássico, evento no qual 90% das formas de vida marinhas e 70% das terrestres se extingüiram.

Ainda não foi possível, porém, datar o impacto que produziu o buraco.


(Fonte: Folha de SP)


Satélite Flagra Cratera Gigante na Antártida

07/06/2006
Pesquisadores americanos afirmam ter descoberto com a ajuda de uma dupla de satélites a cratera deixada pelo impacto de asteróide que causou a maior extinção em massa da história da Terra, a que aconteceu há cerca de 250 milhões de anos, no chamado Período Permiano.

A cratera, coberta por quase um quilômetro de gelo, tem quase 500 quilômetros de diâmetro -mais que o dobro do tamanho da famosa cratera de Chixchulub, produzida pelo bólido que deu cabo dos dinossauros, há 65 milhões de anos. Ela se situa na terra de Wilkes, no leste da Antártida.

Sua presença foi detectada graças aos satélites-gêmeos Grace, da Nasa, que servem para detectar anomalias na gravidade da Terra.

O que o grupo da Universidade do Estado de Ohio, detectou foi uma concentração de massa num padrão consistente com uma cratera de impacto.

Eles dizem que a cratera pode estar ligada à chamada extinção do Permiano-Triássico, evento no qual 90% das formas de vida marinhas e 70% das terrestres se extingüiram.

Ainda não foi possível, porém, datar o impacto que produziu o buraco.


(Fonte: Folha de SP)