domingo, maio 27, 2012

Instituto de Física da Rússia: "agora entramos na fase do esfriamento global"



"O esfriamento global já começou", afirmaram à agência ITAR-TASS cientistas do Instituto de Física da Academia de Ciências da Rússia, citando estudos realizados com o Observatório Metereológico do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos de Moscou.
Depois de um pico em 2005, a temperatura média da Terra diminuiu em 0,3 graus, nível dos anos 1996 e 1997, assinalou a pesquisa. Para os cientistas até 2015, a temperatura cairá mais 1,5  décimos de grau, clima do início dos anos 80. Em 2020, os habitantes do hemisfério Norte se lembrarão dos invernos rigorosos de 1978 e 1979.
As pesquisas mostram que a causa dessas mudanças climáticas tem origem espacial e não nas atividades humanas. Os cientistas apontam que entre 400 e 1000 toneladas de poeira espacial atingem diariamente a atmosfera terrestre, provocando a condensação de vapor d’água. Iúri Stojkov, do Instituto de Física, afirma que "ao se aproximarem do Sol, os cometas liberam seu ‘manto’ de pó e gás congelados, que entram na atmosfera terrestre e cai sobre a Terra".  A quantidade de pó espacial precipitada depende das posições dos planetas. "A mudança na concentração de poeira cósmica e do clima da Terra deve, portanto, obedecer a periodicidades semelhantes às registradas nas posições dos planetas".
 Assim, quanto mais poeira espacial cai na Terra, maior é a camada de nuvens que cobre o planeta e reflete a luz do sol ao espaço. O clima torna-se mais frio.
Os cientistas confrontaram periodicidades na posição de planetas com fases de mudança do clima da Terra e descobriram a relação entre as temperaturas e o tráfego de poeira cósmica. Com base nos resultados obtidos, puderam elaborar previsão de mudanças climáticas nos próximos 50 anos.
  Esses resultados foram confirmados pela análise de amostras de gelo extraídas de uma camada de gelo sobre o Lago Vostok, na Antártida.

 A análise da amostra permitiu conhecer mudanças de temperatura ao longo de 420 mil anos. Nesse tempo, a Terra sofreu pelo menos quatro grandes oscilações de temperatura com uma amplitude de 8 graus.

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