sexta-feira, junho 21, 2013

CHEGA DE REPRODUÇÃO DE DISCURSO VAZIO E BARATO DAS CORPORAÇÕES GLOBO, DA ABRIL E DE TODA DIREITA.

CHEGA DE REPRODUÇÃO DE DISCURSO VAZIO E BARATO DAS CORPORAÇÕES GLOBO, DA ABRIL E DE TODA DIREITA.
CONTRA OS LEILÕES DO PETRÓLEO, PELO INVESTIMENTO PÚBLICO PARA COLOCAR O BRASIL E AS MANIFESTAÇÕES NO RUMO CERTO!
(está grande, mas vale a pena ler)

No dia seguinte a nossa grande vitória, a revogação do aumento das tarifas do transporte, voltamos as ruas. 
Voltamos para quem? Voltamos a serviço de quem? Voltamos defendendo quem?
É hora de refletir, e deixar de repetir o discurso da direita, da mídia tucana e entreguista, o discurso que definhará nosso movimento.
A quem interessa achar que os partidos nenhum presta, que todos os políticos são bandidos, a quem interessa afastar as pessoas do meio transforma o país?
Esse discurso anti partido não é nosso. É deles. Ou vocês acham que a todas essas mídias ficaram boazinhas e dizem que os manifestantes não querem partido porque é justo e correto? Eles dizem porque isso é do interesse deles. Quanto menos organizados, quanto menos lideranças tivermos, melhor pra eles. 
A direita com seu discurso anti partido, seu discurso da ditadura militar, porque essa sim era contra os partidos políticos, está se infiltrando no nosso movimento para aniquila-lo. 
O povo se organiza em associações, partidos, movimentos... Cercear esse direito é cercear a democracia, é coisa de fascista.
O Jabor, aquele mesmo que desqualificou o nosso movimento é quem é contra a Copa e ao PEC 37, ou seja, SER CONTRA OS MESMOS É DEFENDER A GLOBO, A VEJA, A FOLHA, A TUCANADA E TUDO QUE HÁ DE PIOR NOSSO PAÍS. 
Não seja bobo, nosso problema não é a COPA, não é o PEC 37.
Nosso problema são as privatizações dos setores estratégicos do país. A privatização do nosso petróleo pelos leilões, que está marcado pra Outubro. Esse leilão representa entregar ao setor privado internacional, que não tem compromisso nenhum com a nossa saúde, a nossa educação, com o nosso futuro e o nosso povo, uma riqueza que apenas nesse leilão pode chegar em R$4.000.000.000.000 (trilhões) de dólares que deixarão de ser investidos para solucionar as mazelas do nosso povo para enriquecer ainda mais as 7 famílias mais ricas do mundo. (Calculei a quantidade de barris desse leilão a um preço de 97 dólares por barril)
Eu escutei: “Copa é o caralho, eu quero meu dinheiro pra saúde trabalho”.
A Copa representa avanços, investimentos, geração de empregos, fez com que criássemos mais cursos de engenharia e que o povo ocupasse essas vagas, coisa que antes pobre achava que não podia. Elevou nossa autoestima. 
Quanto ao dinheiro gasto? Quase a metade do orçamento federal do ano de 2014, exatos 42%, está destinada ao pagamento da dívida pública brasileira, destinados aos já milionários banqueiros. Dos 2,14 trilhões de reais, 900 bilhões serão gastos com o “pagamento de juros e amortizações da dívida pública (dinheiro vai para os bancos), enquanto estão previstos, por exemplo, R$ 71,7 bilhões para educação, R$ 87,7 bilhões para a saúde e 5 bilhões para a reforma agrária”. 
A realidade é que em 2014 os bancos vão levar do governo o equivalente a 900 Maracanãs. E aí? Você ainda acha que o problema do Brasil, da saúde, da educação, do trabalho, dos salários está no dinheiro gasto com a COPA?????
Nos últimos protestos, quando a direita viu que não conseguiria barra-los e então resolveu deturpa-lo, a Proposta de Emenda Constitucional 37-A/2011 (PEC 37), de autoria do deputado Lourival Mendes (PT do B/MA) entrou da boca da galera.
No entanto, o conteúdo dessa PEC é lógico - apenas acrescenta um parágrafo (o décimo) ao artigo 144 da Constituição, com a seguinte redação: "A apuração das infrações penais (…) incumbe privativamente às polícias federal e civis dos Estados e do Distrito Federal, respectivamente."
Além do fato óbvio de que investigações de crimes devem ser atribuição da polícia, há, também, o fato de que no Brasil sempre foi assim. O motivo pelo qual a investigação necessita ser separada da acusação é simples: a produção de provas na investigação policial serve tanto para a defesa quanto para a acusação. Se à acusação (o Ministério Público) é dada a função de produzir provas (ou seja, de investigar) estaremos numa situação em que uma das partes do processo poderá produzir provas, enquanto que à outra (a defesa) é negado esse direito. O deputado Lourival Mendes explicita mais claramente: "Se a parte acusatória for quem produz as provas, logicamente serão produzidas as provas que interessam à acusação, com vistas à condenação. A defesa ficará prejudicada. Quem garante que o órgão acusador (MP) irá se preocupar com as provas de defesa?".
Parece óbvio. Por que, então, tanta celeuma em torno da PEC 37?
Maíra Márcia De Campos Pereira